bizi | 17.02.23
A pesquisa The Largest Influencer Study in Latin America in 2023 da Influencity, mostrou que, sim, existem muitos influenciadores por aqui. Muitos mesmo! E a tendência é que existam cada vez mais.
O estudo começa analisando o cenário da publicidade digital na região, um dos principais produtos explorados pelos influencers.
De 2020 a 2022, o investimento nessa estratégia passou de US$7,92 bilhões para US$34,7 bilhões — só o Brasil foi responsável por 34% desse valor.
O número de usuários também aumentou neste período, seguindo o ritmo do crescimento populacional.
Voltando ao investimento, a Influencity também apontou que nossos quase US$35 bilhões não chegam nem aos pés do que foi investido na Europa (US$89,4 bilhões) ou nos EUA (US$283 bilhões).
Mas isso não afeta em nada o nosso engajamento. Na verdade, a América Latina tem influenciadores na mesma proporção que os EUA.
O estudo considerou como influenciadores perfis públicos de pessoas com mais de 18 anos e pelo menos 1 mil seguidores, divididos em nano, micro, macro e mega influenciadores.
A Influencity reconhece que, nem sempre, todos esses perfis são influenciadores, de fato, ou estão envolvidos com alguma campanha de publicidade.
Do ponto de vista do investimento, a creator economy ainda tem muito o que melhorar por aqui para se igualar aos países do hemisfério norte.
Mas o relatório já é um grande passo para entender que eles estão disponíveis, prontos para conectar marcas e pessoas e transformar as experiências de compra nas redes sociais e além.
Lembra quando a única forma de comprar e consumir era indo na loja física e pagando com dinheiro ou cheque?
Bom, nós não nos lembramos muito bem, pois o Bizi nasceu ontem (literalmente, em 2022). Mas essa fase já está mais do que superada.
A 15ª Pesquisa Anual de Consumidores da Zebra Technologies trouxe insights incríveis sobre o perfil do consumidor, as mudanças no varejo e as tendências de consumo para 2023 e, podemos adiantar, não tem nada a ver com o primeiro parágrafo.
Que os consumidores ainda estão alternando entre loja física e digital, você já deve saber.
Mas, já parou para pensar também nos motivos? De acordo com a pesquisa, a seleção de produtos e disponibilidade são fatores determinantes para escolher tanto um quanto o outro.
Além disso, os consumidores também preferem lojas que ofereçam um processo de devolução fácil (85%), agilidade na experiência de compra (76%) e entrega a domicílio (75%).
Outro dado interessante é que 34% dos consumidores têm optado por fazer compras na loja online e retirar na loja física. 90% deles disseram que pretendem continuar comprando assim.
A pesquisa segue mostrando insights importantes sobre o papel das lojas físicas nesse novo cenário, a indispensabilidade dos funcionários (os bons), os novos métodos de pagamento e muito mais. Vale a pena a análise!
O Boticário deu mais um passo em direção ao seu futuro digital e decidiu criar um banco de imagens com inspirações de makes para celebrar o Carnaval.
Até aí, tudo bem. Mas a novidade é que o FOL.I.A. é feito 100% com imagens geradas pela inteligência artificial do Midjourney, ferramenta de IA que já apareceu algumas vezes por aqui.
A ação uniu as marcas O Boticário e Quem Disse, Berenice? em prol da beleza, diversidade e para o bem das oportunidades, é claro!
Cada make tem um link exclusivo dentro do site, levando para uma página cheinha de produtos que ajudam a reproduzir o visual.
O banco está disponível desde o começo da semana, com 21 looks divididos em 4 categorias:
A CSO e Sócia da Druid Creative Gaming, Bruna Pastorini, parceira de idealização do banco, relembrou também que:
Na opinião do Bizi, essa é uma das primeiras ações realmente bem-sucedidas utilizando a IA. Sempre trazemos novidades da tecnologia por aqui, mas, nem sempre, o uso correto da máquina é protagonista das ações.
Tomara que o Grupo Boticário tenha puxado a fila de mais estratégias em que o fator humano, criativo e sensível predomina novamente.
Ah, os desafios do TikTok! De dancinhas a duetos, eles movem milhares de jovens (e, às vezes, nem tão jovens assim) na rede social dos vídeos curtos.
Acontece que, desta vez (mais uma vez), o challenge foi longe demais e acabou resultando em um recall em massa para as montadoras Kia e Hyundai.
A falha acontece porque a maioria desses carros não possui imobilizador eletrônico e, para o grande azar das marcas, os tiktokers descobriram.
Apesar da trend ter começado e ganhado força na metade do ano passado, aparentemente, as marcas só começaram a se movimentar para contornar o problema agora e nem foi com tanta urgência assim.
Alguns proprietários até ficaram bravos com o TikTok, por não ter políticas de regulamentação que impeçam esse tipo de conteúdo e, literalmente, disseminar o caos.
Mas o problema reside mesmo nas marcas, que sabiam do problema desde o princípio e, inclusive cobravam cerca de US$170 pelo kit de segurança (sem contar a mão de obra), mas agora foram praticamente obrigadas a reparar o dano — e o mais irônico, de graça!
Nem precisamos dizer que tudo isso abalou todos os tipos de confiança na marca, né?
Mais uma vez, a internet está expondo as estruturas ultrapassadas de marcas que se recusam a evoluir. Será que realmente podemos culpar o online pelas consequências? Fica aqui o questionamento.
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