bizi | 25.02.25
Antes de começar esta news, até proporíamos um minuto de silêncio pela reputação das empresas indo pelo ralo abaixo — se isso não fosse consequência de suas próprias ações. Para o Bizi de hoje, trouxemos insights sobre as empresas com maior reputação no Brasil, empresas que estão abandonando seus programas de DEI, nova IA da CazéTV e tendências de microinfluência. Vem conferir!
Recentemente, muitas empresas parecem ter entrado em uma marcha-ré quando se trata dos programas de diversidade, equidade e inclusão — também conhecidos como DEI.
Aliás, não só isso, mas todos os aspectos do ESG, como falamos nessa edição.
De fato, desde a eleição de Trump nos EUA, as coisas estão bem diferentes em todo o globo e as empresas refletem essa mudança. Não necessariamente para melhor.
O movimento ganhou força com a volta do empresário ao comando do país, mas, na verdade, antecede sua vitória no complexo sistema eleitoral norte-americano. Nesse artigo, a Forbes fez uma linha do tempo que se estende até 16 de julho de 2024, quando a fabricante de tratores e máquinas John Deere disse que “não apoiaria mais eventos de ‘conscientização cultural’, como paradas do Orgulho, e que auditaria documentos da empresa para remover ‘mensagens de motivação social’”.
De um jeito muito ruim, a empresa andou para que outras pudessem correr nessa mesma direção:
E isso porque nem estamos citando todas as empresas, somente as que também são bem conhecidas aqui no Brasil. Grande parte delas, atribuem essas atualizações às exigências de Trump.
“As recentes mudanças na política do governo federal dos EUA, incluindo novos requisitos que se aplicam a todos os contratados federais, exigem mudanças em algumas das estratégias e programas globais que usamos para atrair e apoiar colegas de diversas origens.”
— Jane Fraser, CEO do Citigroup, para a Bloomberg
Mas, como todo movimento tem seu contraponto, outras empresas também anunciaram recentemente que vão manter seus programas de DEI, pois acreditam fortemente na efetividade disso para o negócio.
Aliás, a Coca-Cola reafirmou em seu site nesta semana que DEI continua no centro dos valores e da estratégia de crescimento da empresa, de acordo com essa matéria do AdAge.
A dona do refrigerante mais famoso do mundo incluiu uma declaração importante sobre essa postura em seu registro anual:
“Nossa base global de funcionários diversificada e de alto desempenho ajuda a impulsionar uma cultura de inclusão, inovação e crescimento. Se não conseguirmos atrair ou reter talentos especializados com perspectivas, experiências e históricos diversos, que reflitam a ampla gama de consumidores e mercados que atendemos ao redor do mundo, nossos negócios podem ser afetados negativamente.”
— Coca-Cola
Além dessas que citamos, é preciso lembrar que muitas empresas ainda estão decidindo qual caminho seguir: a favor ou contra a diversidade.
Enquanto tudo isso acontece lá fora, você já decidiu qual é o seu posicionamento sobre o DEI? Vale a reflexão.
Se tem uma coisa que qualquer empresa, em qualquer segmento, busca é a boa reputação. Ter a aprovação dos consumidores e, mais do que isso, uma avaliação positiva em seu imaginário tem suas muitas vantagens, entre elas até salvar a empresa de crises.
Porém, para as listadas na 11ª edição do ranking anual do Merco Empresas Brasil, essa questão está bem-resolvida.
A empresa, que é especializada em pesquisa e monitoramento de reputação, analisou 26 fontes de informação e 15.341 entrevistas, entre abril e dezembro de 2024, e chegou ao Top 100 da reputação na opinião dos brasileiros.
Essa base é formada por:
Assim, sem mais delongas, confira o Top 10 do ranking do Merco Empresas Brasil 2024:
Você pode conferir o ranking completo, com as 100 empresas com melhor reputação, no site da Merco.
De acordo com o Meio & Mensagem, a ideia do ranking é “captar as diferentes visões sobre a reputação corporativa das empresas por meio de diferentes variáveis, como resultados econômicos, qualidade de oferta comercial, governança corporativa, inovação, comunicação, compromisso social e com meio-ambiente, etc.”.
O que achou desse Top 10? Incluiria alguma empresa aí?
De acordo com a pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, do Sebrae, 48% das empresas de pequeno porte investiram em propaganda paga na internet em 2024.
Segundo o Cenp-Meios, os investimentos publicitários intermediários por agências cresceram 18,93% no ano passado, totalizando R$ 17,8 bilhões.
Uma nova IA acabou de chegar na área — ou melhor, na grande área.
O IALISSON é uma parceria entre a IBM, empresa referência em tecnologia, e a CazéTV, emissora do carismático Casimiro Miguel e nativa do YouTube, que vem ganhando cada vez mais espaço e reconhecimento no mercado. Depois dessa notícia, ficou mais claro o porquê.
A novidade é um assistente de inteligência artificial, baseado no watsonx, a plataforma de IA e dados da IBM, que tem o propósito de, claro, fornecer dados e comparativos aos comentaristas durante as análises, como já aconteceu. Ou, de acordo com a própria IA, “trazer aqueles conteúdos e informações que a galera de casa não pode ficar sem saber”.
O palco dessa estreia histórica foi o Papo 10 do último domingo (23 de fevereiro), um dos programas da CazéTV. E se você quiser assistir esse momento, é só clicar aqui e ir até 1:22:15.
Nessa estreia, o IALISSON ajudou a analisar os números de Inter de Milão e Lazio, trazendo o histórico, comentários e até projeções sobre os times que vão disputar hoje as quartas de final da Copa da Itália.
Além de ajudar durante essas transmissões, o IALISSON também é um diferencial que a CazéTV oferece ao público, trazendo mais informações e uma cobertura mais completa do esporte, mas também mais inovação para o setor.
Aliás, esse é um dos focos da estratégia da IBM, que está presente em outros eventos emblemático do esporte, como UFC, US Open e Winbledon, e até fora dele, como o Grammy Awards. Dá para conferir mais de cada uma dessas iniciativas no site da companhia.
O que achou dessa novidade? A redação confessa que amou e acredita que essa é a melhor forma de unir torcedores e nerds na mesma arquibancada.
O curta-metragem “Mr. Garlic’s Last Session”, criado quase inteiramente com inteligência artificial pela brasileira Carol Delgado, é um dos finalistas do SXSW.
Recentemente, já trouxemos a IBM para o Bizi, para falar de um estudo que listou 6 verdades difíceis para os CEOs, baseadas na evolução da IA generativa. Caso você não tenha visto ainda, vale a pena conferir.
Que a creator economy é uma das tendências mais fortes da atualidade, não restam dúvidas. Mas quem são os principais influenciadores ainda pode ser uma informação surpreendente para alguns.
Em um estudo recente, a MIS, empresa especializada em micro e nano influenciadores do BR Media Group, divulgou nesse artigo da Exame, as 4 tendências dessa área para 2025.
Ao contrário do que muitos pensam, nem sempre mais seguidores = engajamento. Segundo a MIS, “os microinfluenciadores têm se mostrado essenciais para marcas que buscam uma conexão autêntica, devido ao alcance segmentado e altamente engajado”. Por isso, para este ano, a expectativa é de que essa categoria ganhe ainda mais espaço e relevância junto ao público.
E, por falar em tendências, vamos às 4 previsões listadas pela MIS, especialmente para os microinfluenciadores:
A empresa percebeu que, cada vez mais, os microinfluenciadores estão utilizando IA em seus conteúdos, não para criar tudo, mas auxiliar e complementar.
De acordo com a MIS, o papel principal continuará sendo a conexão entre o influenciador e sua audiência.
A comunicação multigeracional é uma tendência (e uma necessidade) e os microinfluenciadores já perceberam isso.
Além de diversificar sua abordagem, um ponto interessante é que muitos estão trazendo membros de sua família para os conteúdos, estabelecendo conexões com pessoas além da própria faixa etária,
Enquanto muitas empresas parecem dar adeus a essa construção, felizmente, os microinfluenciadores têm despertado cada vez mais para questões ambientais e sociais.
“Os temas de sustentabilidade e responsabilidade social se tornarão pilares nas campanhas de marketing, com os criadores de conteúdo liderando as tendências ESG (ambientais, sociais e de governança).”
— Exame
Segundo a MIS, isso impacta em duas frentes principais:
O Brasil ama influenciadores e isso se reflete na forma como as marcas montam suas estratégias por aqui. Tudo o que contribui para essa conexão entre público + creators tem um enorme potencial e não é diferente com o UGC (User Generated Content ou Conteúdo Gerado por Usuários) pois, segundo a MIS, ele “transforma os consumidores em porta-vozes ativos das marcas”.
A dica final — e talvez a mais importante em qualquer contexto de influência — é aprender a colaborar com os microinfluenciadores e investir na construção de comunidades ao invés de somente ações pontuais.
Afinal, esse é o segredo para ser encarada como mais do que uma marca, mas uma parceira.
👍 Depois dessa news, esperamos que o nosso nome esteja limpo na praça da sua caixa de entrada. Voltamos na sexta-feira com mais insights!
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