bizi | 28.01.25
Vocês pediram e o nosso parecer de um dos maiores estudos de tendências do mundo veio para aí: vamos desvendar juntos um vislumbre do futuro com o The Future 100: 2025, da VML.
O “The Future 100” é um estudo global sobre as principais tendências e mudanças para o próximo ciclo, feito pela VML Intelligence, braço de pesquisa do grande grupo de publicidade.
O objetivo é bem simples: em um mundo cada vez mais volátil e rápido, fazer com que as marcas se tornem à prova de futuro — o que nos lembra desse ranking da Timelens, muito interessante também.
É claro que, por mais que a gente ame tendências, é impossível trazer todas em uma só news. Por isso, 1) fizemos um resuminho com 1 destaque de cada setor, na nossa opinião, e 2) já deixamos aqui o link para você baixar o material (em inglês) gratuitamente e descobrir as outras 90 tendências.
O estudo já começa com um ponto de vista muito interessante sobre 2025: este é um ano de paradoxos.
“Se prepare para um ano paradoxal, onde o surreal encontra o real, a tecnologia avançada encontra a desconexão, e o surgimento dos trilionários colide com os cortes de custo. (…) as marcas precisarão ficar confortáveis com a complexidade e encontrar necessidades que parecem opostas.”
— Emma Chiu and Marie Stafford, Global Directors — VML Intelligence
Algumas descobertas gerais do material são:
Os 10 setores mapeados são:
Vem conferir o que mais nos chamou a atenção em cada um deles.
Com mensagens no WhatsApp, calls, e-mails, etc., a busca pelo analógico e offline aumentou muito.
De acordo com Stefan Walters, psicólogo entrevistado pela VML Intelligence, isso demonstra a sede por conexões humanas e o contato com a natureza. E há algo muito primário nisso: vem da nossa infância e cria um senso de conforto e nostalgia.
Marcas podem fazer parte dessa busca ao oferecer mais experiências reais e físicas, que conversam com essa aspiração mundial.
O próximo passo da evolução das experiências tecnológicas é fazer com que elas aconteçam sem a necessidade de gadgets, como óculos ou headsets, e em grupo.
Por meio de tecnologias imersivas, as pessoas não precisam mais estar no local do entretenimento para presenciá-lo. E já existem testes bem sucedidos nesse sentido, como partidas de futebol e UFC na doma de 26m de diâmetro, coberta de telas de LED, construída pela Cosm.
O resultado é uma experiência que expande os limites do virtual e do mundo físico, tão emocionante quanto o ao vivo.
Não é viajar sozinho; é viajar com o objetivo de restaurar a solitude, a virtude de estar sozinho e curtir sua própria companhia. E essa é uma tendência crescente.
O material aponta a solitude como uma nova forma de lazer. Por isso, marcas podem aproveitar essa trend ao oferecer essa tranquilidade e espaço que os viajantes tanto procuram.
No lugar da grandiosidade, algumas marcas estão apostando no dia a dia dos consumidores, com envolvimento emocional, uma dose de humor e o que podemos chamar de um branding mais humilde.
Um dos motivos pode ser a falta de confiança nas marcas “comuns”:
Uma abordagem mais honesta e autêntica pode ajudar:
No geral, as tendências nesse setor apontam para uma gastronomia menos padronizada e mais criativa, bastante voltada para o bem-estar, como alimentos e até drinks funcionais, e muita inovação, abraçando uma culinária global e irreverente, mas que também valoriza a agricultura local.
Para exemplificar tudo isso, o The Future 100: 2025 elencou 3 ingredientes quentes para ficar de olho:
Nessa interseção entre realidade e tecnologia, nossa percepção sobre beleza também passa por uma reconfiguração. Principalmente depois da chegada da IA, especialistas e consumidores estão expandindo barreiras para construir o próximo look perfeito.
“Marcas e criadores de IA têm a oportunidade de definir a próxima geração de ideais de beleza digital — tornando esse cenário mais inclusivo e diversificado, e talvez dando mais passos para ir além da forma humana.”
— The Future 100: 2025, VML
De fato, 65% da população global acredita que as ferramentas de IA farão com que criativos sobre o futuro da beleza.
Seja motivado pelas finanças, pela sustentabilidade ou por pura sobrecarga da cultura do consumo, a onda da vez é consumir menos.
O movimento, é claro, é super incentivado pelas redes sociais, tendo como tag principal a #underconsumptioncore.
Em um post com mais de 520 mil likes, a influenciadora alemã Gittemarie Johansen falou sobre como o fast-fashion e o consumismo exacerbado incentiva comportamentos ruins
E pessoas de todas as idades já começaram a entrar nessa contra-cultura também:
Isso, sim, é elite! Desde viagens em jatinhos privados a hospedagens 5 estrelas e joias personalizadas, a vez de “luxar” é dos pets.
Quem tem um pet, sabe: além de uma grande responsabilidade, também existem muitos sentimentos envolvidos, como se o bichinho fosse realmente parte da família. É natural dos tutores quererem o melhor para seus pets.
E isso reflete diretamente no crescimento dessa indústria: até 2030, a expectativa é de que esse setor chegue a US$ bilhões de valuation — em 2023 eram “apenas” US$ 320 bilhões.
Se, por um lado, o envelhecimento da população aponta que estamos vivendo mais e redefinindo as expectativas de vida, por outro, ele também indica que não vamos parar de trabalhar tão cedo.
A solução para as carreiras serem mais duradouras nesse novo normal pode ser desde aprender uma nova profissão ou aprender mais sobre a tecnologia. Além, é claro, de ser ainda mais importante trabalhar com algo que você goste.
Tão inovadoras que chegam a ser consideradas como “doping tech” nos esportes, inegavelmente, as invenções voltadas a roupas e calçados que ajudam a correr, escalar e até treinar, estão expandindo o potencial humano.
“De calças de mobilidade a ‘supersapatos’ em spray, com tecnologia, as roupas estão turbinando o desempenho físico.”
— The Future 100: 2025, VML
Por outro lado, também vale destacar que, como acessórios de treinamento, essas peças protegem os atletas e ampliam o ganho dos treinos, além de devolver qualidade de vida para pessoas com limitação de mobilidade e perda de musculatura.
O material encerra dizendo que ser um super-humano nunca foi tão bom — e a gente acrescenta também “tão possível” quanto agora.
E, então, o que achou dessas tendências do The Future 100: 2025?
Vale muito a pena conferir o material todo e descobrir outras trends que prometem se co
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