última news: Revelamos as nossas intenções

bizi | 04.10.24

Prestes a escolhermos os novos integrantes das prefeituras e câmaras municipais, não temos medo de admitir: o voto é secreto, mas os insights do Bizi estão aqui para todo mundo ver! Não precisa nem apertar confirma, é só rolar para baixo e conferir notícias quentinhas sobre a campanha eleitoral do BK, uso de IA no Brasil, liderança inteligente, nova licença infelicidade e muito mais.


PUT@ CASE, MEO: Essa empresa prometeu comprar o voto dos brasileiros 

Não é novidade nenhuma que o Burger King gosta de ousar em suas campanhas. Altamente engajado com as tendências, a rede de fast food sabe como poucos fazer um marketing de oportunidade.

Dessa vez, às vésperas das eleições municipais, o BK simplesmente prometeu comprar o voto dos brasileiros.

Mas, calma, antes de denunciar a empresa à Justiça Eleitoral, a campanha propõe, na verdade, uma troca: você vota no domingo, dia 6, e na segunda-feira, dia 7, você leva seu comprovante de votação a uma loja do Burger King e “vende seu voto” por uma porção de batata ou onion rings. Ah, e pode ser em qualquer candidato ou candidata.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TRE), 31 milhões de pessoas deixaram de votar nas eleições de 2022. Portanto, o objetivo da ação é bem claro: fazer mais pessoas irem às urnas e fazerem suas escolhas dessa vez. Eles até falam sobre isso no vídeo da promoção.

Vale lembrar que não é a primeira vez que o BK faz algo assim:

  • Em 2022, o BK lançou a campanha “Vota no reality? Vote na vida real também”, para incentivar os jovens a tirarem seu título de eleitor;
  • Antes disso, em 2018, a rede também lançou a campanha “Whopper em Branco”, onde as pessoas que declararam que votariam em branco em uma urna de mentirinha, ganhavam um Whopper com maionese, cebola e mais nada. A moral era que “quando alguém escolhe por você, não dá pra reclamar do resultado”.

Neste ano mesmo, a campanha não começou com a compra de votos, mas com uma série de clipes irreverentes que brincam com as campanhas eleitorais.

Segundo Igor Puga, CMO da ZAMP, master franqueadora do Burger King no Brasil, a campanha destaca o papel social da rede.

Em uma entrevista à Forbes, o executivo falou que a equipe consultou informalmente o TSE e TRE para entender se a campanha iria ajudar ou atrapalhar nessas eleições. E o retorno foi positivo.

“O objetivo é engajar o consumidor na pauta mais importante desse final de semana em todo país, mas também trazer reflexão e um incentivo a cidadania para todos nossos consumidores.”
— Igor Puga

Se você tiver interesse em vender seu voto também, vale lembrar que a promoção vai acontecer apenas no dia 7 de outubro e é limitada aos primeiros 150 números de CPF em cada unidade. Para conferir as unidades participantes, acesse esse link.

+ Incentivos para ficar de olho:

A parceria entre LVMH e Fórmula 1 acabou de ser oficializada, mas vai demorar para acabar. O anúncio das duas empresas confirmou um patrocínio de 10 anos ao programa de automobilismo.


DATA NOSSA DE CADA DIA: A IA vai exigir um significativo gerenciamento de mudanças para 81% das organizações

A segunda edição da pesquisa Cultura de Dados, Mensuração de Resultados e Inteligência Artificial na Comunicação chegou com novos insights sobre a inteligência de dados e uso de IA no Brasil.

Realizada pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) e a empresa Cortex, essa edição já começa com um dado muito interessante: mais da metade das empresas brasileiras já exploram a IA na comunicação.

E a tendência é que isso cresça cada vez mais. Segundo Douglas Cantu, Gerente de Comunicação da Aberje, cada vez mais, esse assunto será mais relevante.

“Não são tendências de um ano; estamos vivendo uma nova era na comunicação, é um assunto que não vai se esgotar esse ano e nem no próximo.”
— Douglas Cantu

O estudo conversou com 100 organizações de diferentes segmentos e locais do Brasil. E esses são os highlights:

Ainda segundo a pesquisa, os processos que mais utilizam dados formam uma combinação interessante de frentes:

  • Comunicação digital (87%);
  • Publicações digitais (72%);
  • Reputação corporativa (68%);
  • Relacionamento com a imprensa (68%);
  • E valor da marca (67%). 

Enquanto isso, os processos que menos utilizam esse recurso são:

  • Relações comunitárias (39%);
  • Relações com investidores e acionistas (38%);
  • Participação em feiras e exposições (28%);
  • Patrocínios ou apoio cultural (28%).

Mostrando, afinal, que aquilo que é mais humano, não foi (e nem será) substituído pela tecnologia.

A apresentação oficial da pesquisa aconteceu ontem (03) e você pode conferir a transmissão com os principais insights clicando nesse link.

+ Por falar em IA:

A Piracanjuba usou a tecnologia combinada com perícia criminal para atualizar fotos de pessoas desaparecidas em uma ação em parceria com a Associação Mães da Sé.

Ao vivo e em pt-br. A partir de última atualização, com a inclusão de mais de 40 idiomas, o Google Gemini Live também fala em português do Brasil.


HOW TO: Conduzir um time mais inteligente que você 

O tutorial especial de hoje vem das dicas de Bruce Eckfeldt, arquiteto de formação, que hoje é full-time CEO de sua própria empresa de tecnologia. E é justamente esse o tema.

Como um profissional de uma área distinta, coordenando outros profissionais com uma capacidade técnica em tecnologia muito maior que a dele, Eckfeldt sabe como isso pode ser desafiador.

Então, o executivo deu 5 dicas para manter cada um concentrado na sua função e fazer o time todo — inclusive você — prosperar.

1. Confie na expertise do seu time

Mesmo que você tenha mais experiência de vida e até uma carreira mais longeva, confiar na equipe que você mesmo contratou é o primeiro passo e talvez um dos mais cruciais.

Segundo Bruce, para exercer essa confiança, você não precisa saber o que eles fazem; só precisa confiar que eles sabem o que estão fazendo.

“A confiança promove um ambiente de trabalho positivo, onde os membros da equipe se sentem valorizados e fortalecidos. Ela os encoraja a assumir a responsabilidade pelo seu trabalho e a entregar seu melhor desempenho.”
— Bruce Eckfeldt, Inc.

2. Faça perguntas para tomar decisões bem informadas

Ok, confiança é o primeiro passo. Mas ela não significa que você não vai se inteirar do que está acontecendo na empresa. 

O executivo orienta que, como líder, você estude e faça perguntas à equipe para entender o básico do que está acontecendo. É o que ele mesmo fazia quando tinha dúvidas.

Além de colaborar com o seu conhecimento pessoal, fazer perguntas também auxilia na tomada de decisões mais embasadas e, portanto, assertivas.

3. Continue aprendendo

O aprendizado contínuo é o elemento-chave para a inovação e crescimento sustentável das empresas, já falamos sobre isso nessa news. Para Eckfeldt, ele também é necessário para uma liderança efetiva.

Aprender continuamente ajuda a entender melhor os problemas do seu time, desenvolver sua empatia e buscar por soluções melhores. Em troca, tudo isso contribui muito para a visão que o time tem de você.

O executivo deixou a dica pronta: você pode aprofundar seus conhecimentos em conferências do setor, literatura especializada e workshops.

4. Não se esqueça da colaboração

Promover um ambiente colaborativo é primordial para a qualidade desse ambiente e também para que todos se envolvam na resolução de problemas.

Bruce conta que sempre dividiu os desafios da liderança com sua equipe e isso contribuiu muito para ter mais insights, identificar soluções mais viáveis e a chegar a decisões mais eficazes.

5. Confie nas suas habilidades de liderança

Quando você não tiver certeza sobre suas habilidades técnicas em relação à sua equipe, confie em suas habilidades de liderança. Afinal, você ocupa essa posição, então você deve ter essa bagagem.

“Liderança não é sobre ter todas as respostas, mas sobre guiar a equipe em direção a um objetivo comum. Seu papel é fornecer visão, tomar decisões estratégicas e dar suporte à sua equipe na execução de suas tarefas.”
— Bruce Eckfeldt, Inc.

Por fim, o executivo deixa claro que sabe o tamanho desse desafio. Mas ele também acredita que, além dos obstáculos, essa é uma oportunidade de crescimento e sucesso sem igual.


FRAMEWORK: Será que você precisa de uma licença por infelicidade? 

Depois de tantos movimentos e consequências da sobrecarga de trabalho e falta de equilíbrio com a vida pessoal, não nos surpreende em nada que agora exista uma licença infelicidade.

Ainda não chegou à CLT, mas nada impede de se inteirar sobre essa novidade do mercado de trabalho.

A licença foi criada por Yu Donglai, um executivo chinês. Detalhe: não para si, mas para seus mais de 7 mil funcionários, caso precisem.

Funciona de um jeito muito simples:

O fundador e presidente da rede de varejo Pang Dong Lai surpreendeu o mundo corporativo com a medida inusitada. Mas, na verdade, já deveria ser algo esperado:

  • Em uma pesquisa do Future Form, feita com mais de 10 mil funcionários de várias partes do mundo em fevereiro de 2023, 42% dos participantes relataram burnout;
  • Por aqui, inclusive, o assunto é uma pauta importante, já que, segundo dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANMT) e da International Stress Management Association (ISMA), 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem com a síndrome, colocando o nosso país no segundo lugar desse ranking;
  • Ainda de acordo com o relatório The Workforce Institute, da UKG, para 60% dos profissionais em todo o mundo, o trabalho é o fator que mais influencia sua saúde mental;
  • Inclusive, na China, 53% da população vivencia estresse diário e 12% dos profissionais são tristes, segundo um estudo da Gallup.

Lembrando que esse assunto já apareceu outras vezes aqui no Bizi. Você pode conferir nessa news e nessa aqui também.

Voltando à empresa de Donglai, além da licença infelicidade, a organização tem outros diferenciais que colaboram com esse equilíbrio:

  • Os funcionários trabalham apenas 7 horas por dia, com folgas nos fins de semana; 
  • Eles têm direito até 40 dias de férias anuais, 5 dias de folga durante o Ano Novo Chinês e incentivo a viagens.
Pode parecer o básico para você, mas vale lembrar que isso é bem distante da realidade do mercado chinês, que conta com longas jornadas de trabalho. Inclusive, Yu Donglai já foi chamado de “chefe mais idiota da China” por sua conduta.

E ainda tem mais: Yu criou o “Prêmio de Reclamação”, uma bonificação que vai de 5 mil a 8 mil yuans (cerca de R$ 3,8 mil a R$ 6,2 mil) para compensar funcionários que receberam reclamações ou foram maltratados por clientes nas lojas Pang Dong Lai.

Tudo isso parece estar dando resultado, já que, de acordo com o próprio executivo, menos de 5% dos funcionários se demitem por ano. Uma taxa de turnover invejável!

O que achou dessa licença? Faria diferença na sua empresa?


☝️ Se você não sabe de qual pauta gostou mais no Bizi de hoje, tudo bem ter um empate técnico. O importante é que você saiu daqui com mais insights do que antes. Até a próxima news!

Não perca nenhuma novidade!

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