bizi | 06.09.24
Você é ou conhece alguma mulher 50+? Pois saiba que esse grupo não é bem-visto na sociedade. Falamos sobre isso no Bizi de hoje, e, claro, sobre outros assuntos, como perfis e padrões de comportamento da gen Z no trabalho, crescimento do mercado publicitário e muito mais.
Sim, a geração Z foi tema de mais um estudo. Nesse sentido, uma pesquisa conduzida pela Talent Academy mapeou perfis e padrões de comportamento dos zoomers e os comparou aos comportamentos das gen Z — e o resultado você confere agora.
Em comparação a outras gerações, a gen Z é a que tem um perfil menos sentinela (8,1%) e mais prático, organizado e responsável. O perfil diplomata engloba 3,3% dos profissionais desta geração, descrevendo-os como mais idealistas, empáticos e mediadores.
Em termos de comportamento profissional, a ordem dos quatro perfis identificados permanece estável entre a geração Z e outros grupos. No entanto, os zoomers se sobressaem por serem 4,1% mais práticos, 2,7% menos focados em aspectos interpessoais e 1,6% menos analíticos.
Quando se trata das motivações dos profissionais da gen Z, a pesquisa revela uma maior ênfase na qualidade de vida, com um aumento de 4,77%. Por outro lado, essa geração dá menos importância a fatores como pertencimento (-3,72%), desafios (-3,69%) e empreendedorismo (-2,25%). Curioso, não é mesmo?
E por último, no que diz respeito a causas sócio-econômico-ambientais, foram identificados três principais motores: igualdade social, educação e prosperidade. As outras causas mapeadas variam entre os grupos, sendo que a geração Z se destaca por uma preocupação maior com:
“A Geração Z traz consigo uma série de características e valores únicos, que devem ser levados em consideração pelas empresas na definição de estratégias de recrutamento, retenção e engajamento. Ao compreender as preferências, motivações e preocupações dessa geração, as organizações podem se posicionar de forma mais eficaz e alinhada com as expectativas dos jovens profissionais”, conclui Betti.
Geração Z espera herdar dinheiro e bens, mas pais baby boomers não querem deixar nada. Recentemente, a empresa de serviços financeiros Northwestern Mutual entrevistou mais de 4,5 mil adultos e descobriu que apenas uma pequena parcela pode esperar receber uma quantia significativa de dinheiro quando seus pais falecerem.
O que as mulheres da geração Z realmente querem no trabalho? O Meio & Mensagem conversou com algumas especialistas para responder essa pergunta. Confira.
O estudo “Cinquenta e Nada Mais”, realizado pelo Coletivo 45+ e a Amarelo, mostra como as mulheres de 50+ são vistas na sociedade. E para adiantar: os dados não são muito positivos.
Você já ouviu aquele tipo de comentário desnecessário sobre sua aparência? Pois é, 81% das mulheres entrevistadas pelo estudo também, principalmente a fatídica frase “não parecem ter a idade que tem”.
O pior disso tudo é que a maioria dos comentários etaristas (61%) partem de mulheres mais jovens. Vale destacar que esse é metade do percentual apurado entre homens da mesma faixa etária.
Em relação ao mercado publicitário, apenas 5% dos profissionais nas agências de publicidade têm mais de 50 anos. Além disso, 70% dos profissionais de criação nunca receberam um briefing direcionado a esse público-alvo.
A pesquisa ouviu mais de 350 mulheres, com o apoio da MOB, que selecionou as participantes para garantir diversidade e representatividade em todas as classes socioeconômicas e regiões do Brasil.
Para Lara Magalhães, publicitária e uma das fundadoras do Coletivo 45+: “Este estudo é um marco para o mercado, pois nos permite parar de generalizar todas as mulheres no 50+ e trazer assim mais visibilidade para o novo perfil que se formou nessa década”.
Vale destacar que segundo o IBGE, a expectativa de vida do brasileiro é de 75,5. Ou seja, você é, vai ser ou conhece alguma mulher que seja 50+. Então, já está mais que na hora de mudar essa realidade etarista (e machista), né?
Conta pra gente, é comum encontrar mulheres 50+ no seu ambiente de trabalho?
Dados apresentados pelo Cenp-Meios mostram que o mercado publicitário fechou o primeiro semestre de 2024 com R$ 10,6 bilhões de investimentos em mídia, representando um aumento de 16% quando comparado com o mesmo período do ano passado, quando esse valor foi de R$ 9,14 bilhões.
“A pujança e consistência dos investimentos em mídia via agências de publicidade, neste ano, confirmam a solidez dessa indústria. Como, historicamente, o aporte tende a ser maior no segundo semestre, tudo nos leva a crer que com novas frentes como Rock in Rio, Black Friday e eleições fecharemos 2024 com um marco significativo para o nosso negócio”, destaca Luiz Lara, Chairman do Grupo TBWA no Brasil e Presidente do Cenp.
Assim, o crescimento de 16% registrado no mesmo período de 2024 supera a média do ano anterior, reforçando a confiança das marcas e anunciantes.
Atualmente, a TV aberta segue liderando a lista de investimentos, com 39,5%, representando R$ 4,193 bilhões. Em 2023, a porcentagem foi de 43%, com um valor de R$ 3.933 bilhões.
Em seguida, aparece a Internet, também repetindo a posição do ano anterior, com um share de 38,2%, traduzido em R$ 4.051 bilhões. O OOH encerra o TOP 3, com um share de 11,20% e investimento de R$ 1.182 bilhões.
Abaixo, você confere todos os meios de mídia mais rentáveis e seus “singelos” valores alcançados.
Para conferir o estudo direto no site do Cenp, clique aqui.
❌ Chega de etarismo, né? Agora você já pode sextar (ou quase) bem informado e pensando em ações contra o etarismo (e machismo) no mercado de trabalho. Até terça.
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