bizi | 04.06.24
Além da chegada do inverno e das festas juninas, o mês de junho também é marcado por outro grande evento: o Dia do Orgulho LGBTQIAPN+.
Apesar de ter uma data fixa (o dia 28 de junho), o mês inteiro é considerado o Mês do Orgulho. E isso é muito relevante para as marcas e o mercado, de uma forma ou de outra.
Na teoria, as empresas deveriam se preocupar com representatividade, igualdade, respeito e diversidade em todos os dias e meses do ano. Mas, na prática, muitas acabam apenas pegando uma carona no hype da data só para chamar a atenção desse público ou fingir que são diversas.
Sabe o famoso ditado “não é o ideal, mas acontece”? Esse é um exemplo.
Fato é que nem isso tem acontecido na mesma frequência de antes.
O LGBT+ Pride Report 2024 registrou que o número de pessoas que apoiam a causa LGBTQIAPN+ corresponde a 49%, em 23 países pesquisados. Mas em 2021, esse total era de 54%.
É interessante notar que, sobre esse maior apoio, outra pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva em parceria com a Question Pro para a iO Diversidade, mostrou que as mulheres (73%) e a geração Z (77%) também são os grupos que mais reconhecem e valorizam a realização das paradas LGBTQIAPN+.
Aqui no Brasil, a Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ acabou de acontecer e reuniu mais de 70 mil pessoas neste fim de semana (02). Ainda assim, como se trata de política também, esse é um assunto que enfrenta bastante polarização no nosso país.
O intuito do Bizi aqui não é convencer você a se envolver na causa do Orgulho LGBTQIAPN+, mas entender seu papel em tudo isso como profissional do mercado brasileiro, sabendo que qualquer decisão terá seus impactos.
“Às vezes, conquistar novos clientes significa perder clientes antigos — claramente este é um cálculo que as empresas precisam analisar com mais pensamento data driven antes de ir entrelaçando sua marca com um determinado problema social.”
— LGBT+ Pride Report 2024
Vale lembrar que, embora ainda minorizados, esse é um grupo cada vez maior e mais forte, não só de pessoas, mas de parte ativa da sociedade e, claro, consumidores.
O ranking NPS, da Opinion Box, mostra quais são as marcas mais recomendadas do Brasil em 2024.
Num futuro bem próximo, a geração Z vai representar um quarto do mercado de trabalho e, para entender um pouco mais sobre como isso será, algumas pesquisas já estão de olho na relação da geração com a também recém-chegada inteligência artificial.
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