bizi | 12.01.24
Mais atualizações por aqui. Avisem os social media e influencers, o TikTok removeu a ferramenta de pesquisa por hashtags.
Caso você não seja de nenhum desses grupos ou não faça ideia do que se trata, de acordo com fontes aprovadíssimas (a redação), esse era um dos principais recursos da Central de Criativos do TikTok para pesquisar por trends dentro do app — consequentemente, fora dele também.
Mas porque o TikTok faria isso? Na verdade, a decisão foi inspirada/provocada por nada mais, nada menos, do que parece um grande boato. 🗣️
Há algumas semanas, um estudo acadêmico publicado pelo The New York Times expôs uma possível abordagem tendenciosa do recurso.
“A reportagem original revela que o instituto Rutgers’ Network Contagion, dos EUA, usou o recurso para consultar a performance de hashtags consideradas “sensíveis” aos interesses da China. Os resultados, quando comparados ao Instagram, mostravam que a rede de vídeos mostrava muito menos tópicos do tipo.”
— Canaltech
Logo depois, a busca de hashtags sumiu do app. Mais tarde, em resposta ao jornal, o TikTok escreveu:
“Infelizmente, alguns indivíduos e organizações usaram a função de pesquisa do Centro de forma errada para tirar conclusões imprecisas, então vamos mudar alguns dos recursos para garantir que seja usada para seu propósito original”.
— Comunicado oficial do TikTok
Vale lembrar que essa é uma polêmica antiga que o TikTok enfrenta no território norte-americano.
Fato é que o recurso realmente foi embora, pelo menos por enquanto. A Central de Criativos ainda mostra as # mais famosas, mas não dá mais para pesquisar por cada uma individualmente. Vamos ver os próximos capítulos dessa história.
Por falar em polêmica…
Enquanto isso, na Meta, a empresa fez algumas atualizações em suas diretrizes sobre o uso de seus aplicativos por menores de 18 anos.
As novas funcionalidades vetam a exibição e também dificultam o acesso pela busca desses adolescentes a conteúdos sensíveis dentro da plataforma, como suicídio, automutilação, transtornos alimentares, etc.
De acordo com a empresa, os novos recursos de controle foram desenvolvidos depois de consultar profissionais especializados na área.
“A big tech apontou que também não recomendará esse tipo de conteúdo sensível em espaços como Reels, Explorar, Feed ou Stories. A medida vale até mesmo para conteúdos compartilhados por usuários que os adolescentes seguem.”
— Meio & Mensagem
Além disso, quando usuários adolescentes procurarem por esses temas, a Meta vai exibir recursos e conteúdos sobre ajuda especializada, como a Aliança Nacional sobre Doenças Mentais dos Estados Unidos.
Dessa forma, a medida vale tanto para os usuários que estão chegando agora, quanto para os que já estavam dentro das plataformas da Meta. Já não era sem tempo, não é?
E, então, o que achou dessas atualizações? Conta pra gente!
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