bizi | 19.09.23
De acordo com a Exame, mais de 42% das empresas Fortune 500 têm planos de alcançar a meta de zero emissões líquidas de dióxido de carbono — status também chamado de net zero.
Isso pode ser feito tanto pela eliminação dos gases durante a produção como pela sua remoção da atmosfera, por meio de técnicas de captura de carbono.
Mas, segundo a pesquisa global Acelerando a Transição Climática: Pensamento de longo prazo para ação em curto prazo, feita pelo Zurich com a Horizon Group, não é tão simples assim.
Comprometidos com a transição:
Os setores com a melhor performance são energia (85%) e financeiro (88%).
Conselhos de administração e investidores são vistos como os principais influenciadores para a transição.
Para empresas em todo o mundo que estão começando a transição, os avanços tecnológicos são a principal alavanca de entrega.
Desafios:
A pesquisa já adianta que nem o setor público nem o privado podem arcar com esses custos sozinhos.
Espera-se que a ampliação de tecnologias existentes e energias renováveis reduza as emissões até 2030. Acelerar o desenvolvimento e a aplicação dessas tecnologias será a chave para as próximas décadas.
Nesse sentido, as políticas públicas têm um papel crucial de quebrar as barreiras para a transição.
No Brasil:
Por aqui, as metas net zero também estão entre as preocupações das empresas.
No cenário brasileiro, os principais defensores da adoção de medidas net zero são investidores (29%); conselhos de administração (26%) e órgãos reguladores (16%).
Por fim, as empresas acreditam que o setor de seguros pode apoiar na transição por meio de Risk management (74%); Risk assessment (71%) e Formação de parcerias (61%).
Esse estudo se baseia na Pesquisa de Executivos de Sustentabilidade, feita com 668 profissionais que ocupam esse papel em suas empresas.
O material completo está disponível para download aqui.
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