bizi | 08.09.23
Nessa news um pouquinho diferente, nos aprofundamos no tema da publicidade para chegar a uma questão: afinal, qual é o papel das marcas na vida dos consumidores?
De acordo com o relatório “The Age of Re-enchantment” (A Era do Reencantamento), da Wunderman Thompson Intelligence, as marcas têm a missão de ajudar as pessoas. Mas não exatamente por meio do que vendem.
É verdade que, com tantas coisas acontecendo no mundo, a última em que pensamos, na maioria das vezes, é uma marca.
Reflita com a redação: nos últimos 3 anos passamos por pandemia, crises econômicas, tensões políticas, guerras, instabilidade nas empresas etc. Isso tudo acompanhado de um boom do digital, em que somos notificados com milhares de informações por segundo.
Não é de se estranhar que, como o relatório coloca, as pessoas estão se sentindo esgotadas.
O sentimento predominante captado pela pesquisa é o de perda de conexão, tanto interpessoal quanto com o mundo. Entre os entrevistados, 85% acham que as pessoas têm menos tempo umas para as outras hoje em dia. E 67% concordam que a tecnologia nos torna mais distantes do mundo real.
— UOL para Marcas
Outra descoberta da pesquisa é que grande parte das pessoas estão se sentindo desanimadas ou apáticas:
De acordo com Marie Stafford, diretora global da Wunderman Thompson Intelligence, “as pessoas estão com uma sensação de vazio que é difícil de definir com clareza”.
“Nossa hipótese aponta para três necessidades que se sobrepõem: primeiro, uma busca por despertar e fazer sentido em um mundo caótico e confuso; segundo, um desejo de transcender o cotidiano e sentir-se parte de algo maior do que nós mesmos; e, finalmente, um impulso otimista para inaugurar ativamente um futuro mais gentil e esperançoso.”
— Marie Stafford, diretora global da Wunderman Thompson Intelligence
E isso representa oportunidades incríveis para as marcas:
Apenas 26% respondeu à pesquisa que comprariam de marcas que apenas entregam aquilo que se propõem na publicidade.
“As marcas podem ajudar as pessoas a transcender tempos difíceis e tirá-las de um mal-estar de longa data, celebrando o emocionante, o inspirador e o mágico”.
— The Age of Re-enchantment
Por fim, o estudo também mostrou que, apesar do público estar pronto para esta conexão, as marcas parecem não ter despertado ainda.
Sabemos que se destacar da maioria e fazer algo diferente, que as pessoas parem para ver, não pulem o anúncio ou troquem de canal, é um grande desafio. Mas isso só aumenta a recompensa de quem topar encará-lo.
Se o objetivo da publicidade e propaganda, afinal, é “tornar comum”, que sejam coisas boas, emocionantes e inspiradoras.
E a sua marca, já está pronta para emocionar?
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