bizi | 08.09.23
Seja na subida, descida ou estabilidade da publicidade e dos mais diversos setores, o Bizi sempre estará por aqui para te mostrar as principais pesquisas do mundo dos negócios. Por isso, esteja você curtindo o feriado prolongado ou não, vem conferir as últimas news com a gente.
Mercado instável? Nada disso!
De acordo com a pesquisa VanPro, realizada pela Fenapro em parceria com sindicatos regionais (Sinapros), a maioria das agências de publicidade apontaram estabilidade ou crescimento de receita no primeiro semestre deste ano.
A pesquisa é considerada um termômetro das principais tendências do negócio da propaganda no Brasil.
Para identificar esse dado (e alguns outros que vamos ver mais para frente), a análise ouviu cerca de 354 profissionais de agências de publicidade de 20 estados e do Distrito Federal.
Em contraste com outras edições do estudo “Visão de Ambiente de Negócios”, realizado desde 2017, a pesquisa trouxe conclusões bem interessantes:
Entre as que tiverem crescimento no primeiro semestre de 2023 em comparação ao mesmo período de 2022:
E podemos adiantar que esse mercado anda com boas perspectivas para o futuro. Cerca de 66% dos profissionais entrevistados estão com expectativas boas ou muito boas sobre o que virá a seguir.
No entanto, a pesquisa também sondou os mais cautelosos:
Sabe quem tem sido um importante aliado neste período de estabilidade e crescimento? A nossa não tão velha, mas muito conhecida e bastante falada por aqui, inteligência artificial, ou IA para os íntimos.
“Ferramentas de automação e IA no trabalho criativo apresentam excelentes avanços, com quase 2/3 das agências já utilizando este tipo de tecnologia para apoiar as entregas criativas. Esse número dobrou em relação às respostas da sondagem feita há apenas seis meses, em que 31% já tinham implantado e outros 33% pretendiam implantar. Entretanto, agora há outros 17% adicionais que pretendem implantar essas tecnologias ainda em 2023, podendo elevar esse número para 80% das agências até o fim do ano”.
— Ana Celina Bueno, diretora da Fenapro
Ainda de acordo com o levantamento:
É de se imaginar que exista relação entre o crescimento de receita e o uso de novas tecnologias, não é mesmo?
Mas, para comprovar isso, teremos que esperar por novas notícias sobre o mercado que, obviamente, traremos em primeira mão para você!
Gostou dos dados que trouxemos por aqui hoje? Então você vai amar a novidade que vem por aí.
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Tudo isso no dia 21 de setembro. Tá chegando! E, confie em nós, você não vai querer perder. Por isso, se atente para o recadinho:
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Depois de alguns dias de mistério, o destino de Fabiano Augusto foi revelado.
Caso você não faça ideia do que estamos falando, a comunicação da Casas Bahia preparou uma campanha cheia de memórias para revelar seu novo garoto-propaganda. Na verdade, nem tão novo assim e, na verdade, foi ele quem revelou para onde estava indo.
Fabiano Augusto é um ator e apresentador brasileiro que já atuou em mais de 200 comerciais de publicidade. Talvez você o conheça pelo bordão “Quer pagar quanto?”.
Afinal, ele ficou por 18 anos no cargo de garoto-propaganda da marca e se tornou um dos símbolos mais famosos da propaganda brasileira.
Depois desse tempo, a Casas Bahia deu uma mudada no posicionamento e nas peças. Fabiano deixou de aparecer, o avatar da marca — o antigo Baianinho, agora CB — chegou e o público não ficou tão feliz, mas a estratégia seguiu por alguns anos.
Até que na última semana, o Grupo Dreamers, novo responsável pela conta da Casas Bahia e pela volta de Fabiano, começou a soltar alguns filmes com o ator e a hashtag #VaiPraOndeFabiano?
Os vídeos da campanha foram alocados em um canal exclusivo no YouTube e cada novo filme trazia uma dica da nova contratante, além de brincadeiras para intrigar o público.
No último domingo, no intervalo do Fantástico da Rede Globo, um dos horários mais concorridos da publicidade brasileira, o segredo foi revelado: Fabiano foi para a Casas Bahia — de onde muita acha que ele nem deveria ter saído.
A ideia é resgatar as memórias da relação do público brasileiro com a Casas Bahia, destacando o prestígio e as facilidades de crédito e entregas da rede em todo o Brasil.
— Meio & Mensagem
Em um post sobre quem gera mais conexão com o público, o perfil Portal Publicitário fez uma comparação entre o CB e Fabiano.
De um lado, um avatar que, aparentemente, não conseguiu conquistar tanto o público, como aconteceu no caso da Magalu. Do outro, uma pessoa de verdade e uma figura emblemática, carismática e cheia de nostalgia. Mas ainda não é tão simples determinar quem leva a melhor.
Por fim, a conclusão do portal — e a do Bizi também — é de que a publicidade é muito complexa para determinar uma fórmula do sucesso. Depende muito do público, do momento da marca, da forma como as novidades são apresentadas ou como símbolos da marca são descontinuados. Afinal, estamos falando sobre emoções e elas não são nada simples.
E você, o que achou da novidade da Casas Bahia?
Nessa news um pouquinho diferente, nos aprofundamos no tema da publicidade para chegar a uma questão: afinal, qual é o papel das marcas na vida dos consumidores?
De acordo com o relatório “The Age of Re-enchantment” (A Era do Reencantamento), da Wunderman Thompson Intelligence, as marcas têm a missão de ajudar as pessoas. Mas não exatamente por meio do que vendem.
É verdade que, com tantas coisas acontecendo no mundo, a última em que pensamos, na maioria das vezes, é uma marca.
Reflita com a redação: nos últimos 3 anos passamos por pandemia, crises econômicas, tensões políticas, guerras, instabilidade nas empresas etc. Isso tudo acompanhado de um boom do digital, em que somos notificados com milhares de informações por segundo.
Assim, não é de se estranhar que, como o relatório coloca, as pessoas estão se sentindo esgotadas.
O sentimento predominante captado pela pesquisa é o de perda de conexão, tanto interpessoal quanto com o mundo. Entre os entrevistados, 85% acham que as pessoas têm menos tempo umas para as outras hoje em dia. E 67% concordam que a tecnologia nos torna mais distantes do mundo real.
— UOL para Marcas
Outra descoberta da pesquisa é que grande parte das pessoas estão se sentindo desanimadas ou apáticas:
De acordo com Marie Stafford, diretora global da Wunderman Thompson Intelligence, “as pessoas estão com uma sensação de vazio que é difícil de definir com clareza”.
“Nossa hipótese aponta para três necessidades que se sobrepõem: primeiro, uma busca por despertar e fazer sentido em um mundo caótico e confuso; segundo, um desejo de transcender o cotidiano e sentir-se parte de algo maior do que nós mesmos; e, finalmente, um impulso otimista para inaugurar ativamente um futuro mais gentil e esperançoso.”
— Marie Stafford, diretora global da Wunderman Thompson Intelligence
E isso representa oportunidades incríveis para as marcas:
Apenas 26% respondeu à pesquisa que comprariam de marcas que apenas entregam aquilo que se propõem na publicidade.
“As marcas podem ajudar as pessoas a transcender tempos difíceis e tirá-las de um mal-estar de longa data, celebrando o emocionante, o inspirador e o mágico”.
— The Age of Re-enchantment
Por fim, o estudo também mostrou que, apesar do público estar pronto para esta conexão, as marcas parecem não ter despertado ainda.
Sabemos que se destacar da maioria e fazer algo diferente, que as pessoas parem para ver, não pulem o anúncio ou troquem de canal, é um grande desafio. Mas isso só aumenta a recompensa de quem topar encará-lo.
Se o objetivo da publicidade e propaganda, afinal, é “tornar comum”, que sejam coisas boas, emocionantes e inspiradoras.
E a sua marca, já está pronta para emocionar?
👋 Pronto, principais informações passadas! Agora você já pode voltar a curtir seu feriado ou terminar suas tarefas do dia para sextar tranquilamente. Até a próxima edição.
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