última news: Como anda seu nível de estresse?

bizi | 18.04.23

DATA NOSSA DE CADA DIA: A maioria dos profissionais estão estressados

Muito estresse por aí? Lidar com as responsabilidades e atribuições de conduzir um negócio não é fácil, nem precisamos estar nesta posição para saber.

Mas uma pesquisa mostrou o impacto desse estresse para líderes, fundadores e empreendedores — e como eles lidam com isso também.

A pesquisa The Untold Toll: The Impact of Stress on the Well-Being of Founders é a 7ª edição dos reports especializados da Startup Snapshot e mostrou que a maioria dos profissionais estão sofrendo com a carga de estresse.

A pesquisa foi realizada com 400 fundadores e empreendedores e teve o apoio de psicólogos, investidores e pesquisadores que também acreditam na importância do tema.

Entre os insights-chave, podemos ver:

  • 72% dos pesquisados reconhecem o impacto de suas rotinas em sua saúde mental
  • 59% dormem menos desde que começaram sua startup
  • 54% estão muito estressados em relação ao futuro de suas startups

A pesquisa identificou que os fundadores sofrem de um ou mais desses transtornos:

  • Alto nível de estresse (44%)
  • Ansiedade (37%)
  • Burnout (36%)
  • Depressão (13%)
  • Ataques de pânico (10%)

“É estressante, alegre, cansativo e emocionante.”
— Startup Snapshot 

A pesquisa também trouxe um aspecto muito intrigante dos negócios que é o “paradoxo do estresse”:

Apesar de super estressados, 8 em cada 10 fundadores dizem que estão curtindo sua jornada e 93% dizem que definitivamente ou potencialmente começariam outro negócio — o que levanta questionamentos até sobre sua percepção da realidade. 

De acordo com o report, isso pode ser reflexo de 2 coisas: 

  • A primeira percepção é de que os fundadores são naturalmente otimistas, uma skill necessária para conduzir suas crenças de negócio através das probabilidades;
  • Ou de que esses dados demonstram a história levemente distorcida que os fundadores contam a si mesmos para se manterem motivados apesar das dificuldades.

Em um cenário econômico bastante instável depois da pandemia, crises políticas e guerras, não é surpreendente que os fundadores se sintam dessa forma.

O equilíbrio entre vida pessoal e profissional continua sendo um dos maiores desafios do cargo, mas o maior obstáculo tem sido a comunicação.

81% dos fundadores e empreendedores não falam abertamente sobre seus estresse, medos e desafios.

Com dificuldades de se expressar e medo de fracassar, a maioria dos profissionais seguem mascarando seu estresse e ansiedade, o que, muitas vezes, acaba resultando em isolamento.

Na hora de conversar sobre essas questões, eles procuram:

  • Cônjuges ou família (76%), amigos (55%) e co-fundadores (49%);
  • Mas apenas 10% procuram investidores e stakeholders do negócio para desabafar.

Entre os motivos para que isso aconteça, está o medo de que essa atitude gere impacto nas oportunidades futuras do negócio.

Mas, para a revista Inc., é justamente esse grupo que pode prover insights valiosos e ajudar a lidar com a pressão.

Para incentivar essa conversa, o portal deu algumas dicas:

  • Crie fóruns, espaços e discussões sobre vulnerabilidade. Isso é vital para o negócio, não só para a sua saúde mental, mas a de todo o time.
  • Mantenha a honestidade e transparência, mas também os limites saudáveis dessa relação. Os investidores não precisam saber todos os detalhes sobre seu diagnóstico e tratamento, mas precisam ser informados quando você não está se sentindo bem. 
  • Comunique um plano de ação para manter a confiança dos stakeholders. Mesmo nos períodos de instabilidade, mostre que você é capaz de gerir pessoas e responsabilidades.

A Startup Snapshot foi fundada por Yael Benjamin, especialista em estratégias de marketing e é a primeira plataforma de compartilhamento de dados da indústria

O objetivo da startup é expandir o conhecimento por meio de insights e benchmarks muito além dos investimentos e negócios, mas sim, sobre os indivíduos que constituem o ecossistema em si.

A pesquisa ainda tem muitos outros insights super valiosos para quem está passando pelo mesmo estresse ou quer entender melhor esse tema.

Para saber mais, acesse esse link e baixe o report gratuito, em inglês.


FRAMEWORK: Vamos falar de procrastinação?

Sabe quando você decide “só vou conferir essa notificação” ou “vou assistir só mais um vídeo” e, de repente, percebe que está há horas em uma plataforma? Esse é o estado de flow das redes sociais.

O efeito nocivo das redes sociais é muito falado (e até o Facebook reconheceu, mesmo que sem querer), principalmente quando se trata das gerações mais novas. Mas e quanto ao trabalho?

A disputa pela nossa atenção foi o tema de um artigo divulgado pela Fast Company Brasil, que explorou o impacto do estado de flow no nosso cérebro e também no nosso trabalho.

Atire a primeira pedra quem nunca se pegou procrastinando no meio do expediente

Uma pesquisa realizada com adolescentes mostrou que eles tendem a entrar nas redes sociais menos de 6 minutos depois de começarem uma atividade.

E isso não está tão distante do resto de nós. Com tantas opções de plataformas, é cada vez mais difícil se manter isolado delas enquanto estamos trabalhando.

O artigo mostra que ser multitarefas pode funcionar em muitos casos, mas quando se trata das redes sociais, existe, na verdade, uma “alternância de tarefas”.

Isso acontece porque, em outras palavras, as redes exigem o mesmo tipo de atenção que nosso cérebro usa para trabalhar, como se fosse a mesma linguagem cognitiva.

O custo disso não está somente nas horas que você deixa de produzir enquanto está online, mas no tempo de recuperação que sua mente exige para voltar a focar no trabalho ou nos estudos, por exemplo.

Ainda não existem estudos aprofundados nesses efeitos, mas pesquisadores já descobriram que a dependência das redes sociais impacta diretamente na impulsividade dos indivíduos.

O artigo conclui que, com o passar dos anos, nossa atenção é cada vez mais sucateada pelas redes e suas novas formas de escalar o tédio.

Enquanto uma hashtag durava cerca de 17,5 horas no topo em 2013, em 2016 já eram só 11,9 horas e assim, sucessivamente.

Definitivamente, não é só uma olhadinha no feed.


ESTA É NEW: Tendências 2023: as redes sociais que seguem sendo destaque

Mas, como toda história tem dois lados e o Bizi mostra todos eles, chegou a hora de conferir o ranking das redes sociais mais utilizadas por aqui.

Para entender o comportamento e as preferências da geração Z, a NG.Trends realizou um estudo sobre as redes sociais que se tornaram tendência em 2022 e como continuarão crescendo em 2023.

Antes dos números, Victor Trindade, co-fundador da NG.CASH e Antônio Nakad, CMO da NG.CASH, destacam que métricas e número de seguidores não são mais importantes como antes.

Agora, o foco deve estar na construção de relacionamento e comunidade com influenciadores e marcas.

“Um movimento muito conectado com outra tendência que é a busca por influenciadores mais reais e pessoais, aqueles em que há uma identificação no dia a dia, não mais aqueles com estilos de vida totalmente inalcançáveis.”
— Forbes Brasil

Sobre as redes, a matéria começa dando destaque para o BeReal, rede social francesa que, como dá para deduzir, ganhou destaque pelo apelo à realidade, sem filtros.

Chamada até de “rede anti-social”, o BeReal teve mais de 70 milhões de downloads no Brasil, que se tornou o 7º país mais engajado com o app.

Mesmo com tanto sucesso, o TikTok continua sendo a rede social mais utilizada pela genZ, seja pelo formato inovador de vídeos curtos (que agora tenta ser copiado por todas as outras) ou até mesmo pela conexão inédita com as marcas.

O estudo mostrou que as propagandas criativas do TikTok são a melhor forma de estabelecer uma relação positiva entre a marca e esse público.

No entanto, Victor e Antonio alertam mais uma vez para o risco de sair reproduzindo o formato sem prestar atenção aos detalhes.

Para eles, os influenciadores escolhidos precisam estar alinhados aos mesmos compromissos da marca e fazer parte, de fato, do dia a dia desses jovens. Caso contrário, eles não vão pensar 2x antes de rolar a tela.

Para finalizar (e talvez até confundir um pouco), o YouTube também segue como um dos destaques. Mas, ao contrário do TikTok, o negócio aqui são os vídeos longos.

De acordo com a Forbes, “isso acontece devido ao algoritmo da plataforma que recomenda para o público o conteúdo de quem mais produz dentro da rede social”. Logo, mais tempo = mais conteúdo.

Se você está dividido entre os dois, a dica do Bizi é se manter fiel à cultura da sua marca e investir no que faz mais sentido para o seu público.

A gente, por exemplo, investe no textão, que a gente sabe que você gosta 😉 E dá certo, viu?

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