bizi | 11.04.23
Postar detalhes sobre o seu trabalho nas redes sociais: positivo ou negativo? Para alguns chefes, a resposta para esse questionamento vem mudando nos últimos tempos.
Contrariando políticas e crenças super tradicionais de que trabalho deve seguir separado da vida online de seus funcionários, muitas empresas começaram a perceber os benefícios de fazer exatamente o oposto.
Essa mudança de chave, assim como milhares de outros comportamentos corporativos, foi motivada, adivinha, pela geração Z e suas preferências.
Como já falamos muitas vezes aqui no Bizi, um dos requisitos primordiais para esses jovens é se identificar com a cultura e princípios da empresa para, então, disputarem uma vaga.
De acordo com especialistas em recrutamento, contar com esses influenciadores internos pode ser uma ótima estratégia de employer branding. Além de também ser uma forma eficaz de contar a história da empresa de forma autêntica — do jeitinho que a genZ gosta!
O site de buscas de emprego, Zippia, mostrou que 57% dos candidatos usam as redes sociais para procurar por mais informações da vaga e da empresa.
No TikTok, por exemplo, as hashtags #corporatetiktok e #worktok, que falam sobre experiências e conselhos de carreira, contam com 3 bilhões e 1,4 bilhões de views, respectivamente.
Mas, atenção, essa não é uma estratégia para qualquer empresa:
Isso porque, mesmo recrutando uma equipe interna e até direcionando alguns dos temas, os melhores conteúdos são os que transmitem a verdade sob o ponto de vista transparente do profissional — e não da empresa.
Para realmente convencer quem assiste e ter sucesso com a iniciativa, a empresa precisa assumir o risco de que os funcionários não vão falar somente coisas boas.
O segredo, então, está no equilíbrio: cultura consolidada, funcionários satisfeitos e livres para postar como quiserem (o que, de fato, eles são).
No saldo final, a empresa ainda será vista com desejo por quem está de fora.
Confira mais insights na matéria exclusiva da Forbes.
Confira nossos outros conteúdos