bizi | 06.04.23
Aqui no Bizi, conversamos muito sobre sustentabilidade e, no geral, as ações de ESG nas empresas. Não à toa, pois essa é uma tendência/urgência que veio para ficar, principalmente no Brasil.
O levantamento foi feito a partir de entrevistas com 1.476 executivos de 16 países, incluindo Brasil e divulgado pelo Google Cloud durante o Sustentabilidade com o Google – Amazônia.
O estudo apontou algumas percepções importantes sobre o tema:
Enquanto 69% dos entrevistados disseram que o conhecimento sobre o tema é o que leva ao sucesso, 45% deles declararam a falta de talento para tratar dessa jornada.
Mas o discurso continua sendo indispensável: de acordo com 82% dos C-Levels, atrasar, reduzir metas ou cortar recursos de ações ecológicas representa uma má gestão das relações públicas.
Para 94% deles, consumidores e clientes estão mais propensos a se envolver com marcas sustentáveis — e eles estão certos.
Os dados atuais ajudam a reforçar outro, levantado anteriormente pelo Google Cloud em parceria com o IDG: 93% dos tomadores de decisão da América Latina colocam a sustentabilidade como uma das prioridades em suas companhias.
Apesar de 51% dos C-Levels brasileiros contarem com um programa de medição ativo, a dificuldade em mensurar ações e consequências é real.
85% dos executivos acreditam que existe um exagero na divulgação quando não se consegue medir os resultados.
Bravo acrescenta que a nuvem, aliada à ferramentas de IA, machine learning e analytics podem ser a solução para alcançar números mais promissores e evoluir na área.
Vale lembrar também que o Google Cloud listou 4 ferramentas que podem ajudar empresas a reduzir ou neutralizar suas emissões de carbono, mostrando que realmente está empenhado na causa.
E por aí, como anda a implementação de ações ESG ou, melhor ainda, a medição delas?
Não, não é um óculos de realidade aumentada ou qualquer outro acessório especial para você percorrer o metaverso; é a nova campanha institucional da Chilli Beans.
A maior rede especializada em óculos da América Latina tinha um objetivo: testar as ferramentas de inteligência artificial de forma totalmente experimental, explorar o novo e criar o que ainda não existe.
Foi assim que nasceu a campanha “Se não existe, a gente inventa”, uma das primeiras produzidas com imagens 100% geradas pela inteligência artificial.
A campanha foi criada em uma parceria entre a House Chilli Beans e o casal de artistas do SAL2 Studio: Kevin Saltarelli, especialista em BI com background de dados e negócios, e Carlos Sales, fotógrafo de moda e publicidade, que são pioneiros na criação de trabalhos com a tecnologia.
Tudo foi feito em um modelo de cocriação com a IA. De acordo com o CCO da Chilli Beans, José Caporrino, para chegarem às 6 cenas finais, foram geradas mais de 10 mil imagens!
Pelo visto, compensou cada teste. O resultado foram imagens hiper-realistas que retratam a brasilidade, com temas como floresta, sertão, praia e o urbano.
Para Carlos Sales, “foi incrível ver durante o processo de criação dessa campanha o quanto a IA ampliou minhas possibilidades criativas, oferecendo insights valiosos e gerando resultados impressionantes em termos de realismo e qualidade“.
Kevin Saltarelli completa dizendo que “com o avanço e uso das tecnologias de IA mais modernas e o lançamento da campanha ‘Se não existe a gente inventa’ da Chilli Beans, inauguramos uma era de abundância criativa e da real personalização”.
“Se não existe, a gente inventa” começa a ser veiculada no dia 15 de abril nos canais digitais e, logo em seguida, também chega em todos os PDVs da Chilli Beans.
Mas já dá para conferir vários spoilers nos links que deixamos aqui em cima. De nada!
+ Campanhas incríveis:
Gol que virou gol: as despedidas dos modelos icônicos da Volkswagen Brasil continuam emocionantes.
Enquanto todo mundo está indo para o metaverso, a Magnum quer deixar claro que sua melhor experiência acontece aqui.
Se você tem acompanhado as notícias recentemente — aqui no Bizi, é claro — deve ter visto que o TikTok está enfrentando alguns obstáculos no restante do mundo.
Enquanto aqui no Brasil, os resultados da plataforma seguem de vento em popa, nos EUA, Europa e agora também na Austrália, o TikTok está enfrentando processos e polêmicas, um atrás do outro.
A decisão é fruto das suspeitas de ameaças à segurança e falta de transparência no uso de dados pelo TikTok e foi seguida por ações similares na Noruega, Parlamento Europeu e OTAN.
De acordo com o gerente geral do TikTok para a Austrália e Nova Zelândia, Lee Hunter, a empresa está “extremamente desapontada com a decisão australiana” e acredita que seja um movimento causado por um impulso por política e não por fatos.
O gerente geral continuou dizendo que não há evidências de risco de segurança para os australianos e o app não deveria ser tratado de forma diferente de outras plataformas de mídia social — uma pincelada de provocação do império Meta, talvez?
Seguindo o mesmo caminho, o Reino Unido multou a plataforma em £12,7 milhões (cerca de R$80,5 milhões) por violar requisitos de transparência e uso de dados de crianças.
O Information Commissioner’s Office (ICO) apontou que 1,4 milhões de crianças abaixo dos 13 anos utilizavam a plataforma na região, mesmo com o regulamento da idade mínima da plataforma.
O veículo também alegou que dados desses usuários estariam sendo usados sem o consentimento dos responsáveis.
De acordo com Edwards, a multa é apenas um reflexo dos danos que as falhas da plataforma poderiam causar. Muito tenso!
No início do ano, o TikTok até fez algumas atualizações sobre limite de uso do app para usuários abaixo de 18 anos. Aparentemente, não foi suficiente.
Até agora, não há nenhuma comprovação das alegações e suspeitas, mas os governos ocidentais têm seguido a linha “é melhor prevenir do que remediar”.
Sim, voltamos ao assunto. Para você ver como a pauta é importante!
Além dos dados que você já conferiu hoje, um levantamento da McKinsey apontou que 83% dos C-Levels concordam que os programas ESG afetam positivamente o desempenho das companhias.
Mas, pegando carona na apresentação do Google, não dá para ter um bom desempenho na área se os responsáveis não souberem o que estão fazendo ou como fazer melhor.
Para atender essa demanda que cresce cada vez mais, o braço de educação da Exame vai realizar uma série de aulas gratuitas de MBA em ESG com Renata Faber, head de ESG da Exame.
A série é uma parceria com o Ibmec, instituição com tradição em inovação, e vai acontecer entre os dias 10 e 18 de abril.
Para Renata, o papel que o ESG desempenha é uma função imprescindível nas empresas:
Segundo Ricardo Voltolini, CEO e fundador da consultoria Ideia Sustentável (que também lançou seu curso de pós-graduação na área este ano), o mercado tem visto um aumento expressivo na oferta de serviços ESG.
E, claro, isso traz inúmeras oportunidades. O CEO acrescenta que “experiência, credencial e histórico” são pilares essenciais para aproveitá-las.
+ Quer saber mais sobre o ESG?
Caso você tenha perdido nossas últimas news, aqui no blog do Bizi você encontra diversos conteúdos e atualizações sobre o tema, como esse case ou essa pesquisa.
Confira nossos outros conteúdos