bizi | 14.03.23
Eu, Robô ou Exterminador do Futuro? Na maioria dos filmes, a evolução das máquinas não acaba muito bem para os humanos (talvez por isso estejamos tão pessimistas quanto ao futuro). Mas a realidade desse lado da tela é outra.
Nos últimos meses, você provavelmente deve ter visto diversas discussões sobre o uso de inteligência artificial. Aqui no Bizi mesmo, levantamos várias!
O ChatGPT, por exemplo, da empresa OpenAI, não sai dos trending topics do mercado desde o começo do ano. Segundo a pesquisa, 6% dos brasileiros já testaram a ferramenta e, destes, 85% pretendem manter esse uso.
Seja por curiosidade (54%), para testar as habilidades da inteligência (19%), incrementar aquele texto (13%), e-mail (5%) e até criar um currículo, o ChatGPT ganhou o coração dos profissionais e promete continuar esse relacionamento com a mais nova versão que está por vir.
Caso você tenha procurado uma vaga recentemente, deve ter percebido que essa etapa está cada vez mais automatizada.
De acordo com a companhia global de tecnologia e recrutamento, Predictive Hire, 55% das empresas aumentaram seus investimentos em automação de recrutamento em 2022 — e isso inclui, sim, inteligência artificial.
Inclusive, o próprio ChatGTP. Em uma dinâmica de grupo da Cia de Talentos, a empresa pediu que os candidatos usassem a ferramenta para apoiar em sua apresentação pessoal.
Depois de ver as pessoas interagindo com a IA, Paula Neves, co-CEO da Cia de Talentos, diz que “foi valioso ver como cada um se comporta e aplica seu pensamento crítico“.
A empresa de tecnologia Tidio apontou que 67% dos recrutadores acreditam que a IA pode ser útil no processo de contratação, enquanto 26% estão fechados com as distopias e têm certeza que essas tecnologias vão destruir a indústria de RH.
É claro que o objetivo não é colocar a inteligência artificial para escolher as pessoas e ser responsável por todo o processo, até porque ainda estamos lidando com algoritmos muito enviesados, vale ressaltar.
Segundo o CPMO e cofundador da Gupy, Guilherme Dias, é exatamente assim que acontece por lá. Nenhum CV é descartado, mas todos são ordenados em uma lista de acordo com as prioridades e requisitos da vaga.
Para encerrar a discussão — por enquanto —, o fundador da revista Wired, Kevin Kelly, disse em sua palestra para o SXSW que não corremos risco.
Embora muitas das nossas tecnologias sejam mais inteligentes que nós, tem coisas que só a inteligência humana é capaz de produzir, como a criatividade, inovação, arte, exploração e ciência — e a redação acrescenta a emoção <3.
Não devemos encarar a IA como uma ameaça, mas sim como uma aliada em direção ao futuro. Hasta la vista, baby!
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