bizi | 16.06.23
E por falar em tendências, vamos falar sobre as profissões que vem — ou não — por aí?
Desde que os primeiros rumores (e resultados) sobre as ferramentas de inteligência artificial chegaram, vários profissionais morrem de medo de perder seu lugar no mercado.
Mas será que é por aí mesmo? Já falamos outras vezes aqui no Bizi sobre esse pessimismo em relação à IA. Mas também falamos de como uma perspectiva diferente pode mudar tudo — por exemplo, aumentando a produtividade do time.
Ou seja, ambos os cenários podem e vão acontecer!
E esse é exatamente o segredo. De acordo com Ricardo Bonora, fundador da consultoria BizHub, é necessário profissionais que sejam capacitados não só para lidar, mas para treinar a IA.
No caso de redatores e designers que estão preocupados com essa substituição, uma das vantagens da ferramenta é escalar a produção.
Inclusive, esse artigo da Carolina Strobel fala sobre como, em breve, todas as empresas vão contar com a tecnologia em algum nível em suas operações.
Para enriquecer mais nosso arsenal de news sobre a IA, trouxemos uma lista da Forbes com 5 profissões que já estão surgindo com a tecnologia. Confira:
Mais uma engenharia para compor o novo cenário. A premissa é bem simples, existe o machine learning (o aprendizado da máquina), mas alguém tem que ensiná-la primeiro.
É aí que entram os engenheiros de machine learning. Eles serão responsáveis por criar, programar e treinar os computadores para o futuro, seja em tarefas específicas ou em áreas mais abrangentes.
Caso esse termo ainda não seja familiar para você, muito em breve ele será.
De forma bem resumida, os prompts são comandos de texto — perguntas, instruções e demandas comuns — pelos quais solicitamos algo para as ferramentas de IA.
Em geral, escrever o que você quer é um processo bastante intuitivo. Mas os designers de prompts para IA podem facilitar ainda mais e melhorar essa comunicação entre humano e máquina.
Isso vai acontecer à medida que esses profissionais identificarem as principais necessidades dos usuários e otimizarem essa interação. Guardadas as proporções, é bastante parecido com a forma que a Netflix ajuda o usuário a escolher o que quer assistir.
Essa aqui é especial para quem está preocupado com o uso indevido das ferramentas e da tecnologia em si.
Para acompanhar o avanço da inteligência, a regulamentação, segurança e governança também devem evoluir. Por isso, o profissional de ética especializado em inteligência artificial vai existir.
Segundo a Forbes, “o profissional de ética em IA será responsável por fazer essa análise, bem como se certificar de que os processos lógicos e programados das máquinas não se sobreponham às questões humanitárias.”
Afinal, a tecnologia é toda automatizada, mas sempre existe um humano por trás, com suas ideias, julgamentos, motivações e senso moral particulares.
Aqui no Bizi, fazemos uma curadoria apurada com tudo que é relevante para o nosso público: você. Isso permite que as informações que chegam por aqui estejam 100% sintonizadas com o que você quer ler. Além, é claro, de otimizar o seu dia a dia profissional.
Esse processo até poderia ser feito por uma inteligência artificial (às vezes realmente pedimos sua ajuda), mas sem um humano responsável, não seria a mesma coisa.
O mesmo funciona nessa profissão. A curadoria para desenvolvimento da IA nada mais é do que pesquisar, analisar e selecionar as informações que a tecnologia terá acesso.
Isso passa, inclusive, por implicações sobre discussões de ética, inclusão e diversidade, em sintonia com a profissão que citamos anteriormente.
Essa última não é exatamente uma profissão, mas uma característica, uma qualidade que se tornará cada vez mais necessária para todos os profissionais.
Ser automotivado significa que você entende sua responsabilidade sobre as tarefas que tem que cumprir. Também significa que você não precisa de ninguém cobrando ou reforçando isso, pois não há terceirização dessa responsabilidade.
Em relação à inteligência artificial, isso representa que, mesmo com dúvidas e incertezas externas, você vai continuar focado e trabalhando para melhorar a ferramenta.
Ser automotivado para a IA é aproveitar seu potencial, assumir a missão de aprender e colaborar com a tecnologia para melhorar o mercado. Um otimismo orientado!
Você imaginava que essas seriam as profissões listadas por aqui? Acrescentaria alguma? Conte para a redação nos comentários!
Confira nossos outros conteúdos