bizi | 30.05.23
Já falamos algumas vezes sobre a geração Z no mercado de trabalho aqui no Bizi, mas, sem querermos ser redundantes, sempre tem algo novo a aprender.
Dessa vez, ao invés de ouvir suas demandas, a Fast Company trouxe pontos pertinentes para quem lidera a geração.
A revista acredita que “uma lente mais favorável” sobre a genZ ajuda a entender quem esses jovens são de verdade e o que têm a oferecer.
A revista trouxe 4 princípios-chave necessários para conhecer a geração, entender suas demandas mas, principalmente, aproveitar seu potencial:
Um pouquinho de biologia aqui para entender que essa “plasticidade” se refere à capacidade do cérebro, especificamente do córtex pré-frontal, de resolver problemas e aprender novas habilidades, presente de forma mais intensa nos mais jovens.
Por volta dos 25 anos, essa parte começa a se consolidar e não é impossível, porém, é mais difícil executar essa função.
De fato, os mais jovens são early adopters a tudo que é novo. Assim, uma forma de fazê-los crescer — e, consequentemente, a empresa — é dar tarefas e desafios que conversem com essa habilidade, como aprender uma nova linguagem de programação.
O princípio do tópico anterior também vale aqui: cérebros mais jovens são mais imaginativos e capazes de visualizar múltiplas realidades.
Na prática, isso faz com que a geração Z tenha mais facilidade em enxergar cenários alternativos e outras possibilidades. Assim, eles podem contribuir com mais ideias e apresentar soluções que outras pessoas não pensaram.
Naturalmente, a geração já traz questões sociais importantes — como o racismo, violência e mudança climática. Mas a fase em que estão agora é caracterizada pelo crescimento do raciocínio moral, a famosa bússola moral.
O momento casa perfeitamente com empresas que compartilham desses princípios e querem estar sintonizados com seu público.
Aliás, ter público e funcionários dentro da mesma faixa etária pode trazer inúmeros insights e benefícios na hora de montar estratégias mais assertivas.
Esqueça o pensamento de que mais experiência = mais estratégia.
Surpreendentemente ou não, pesquisas cognitivas comprovam que profissionais com seus 20 e poucos podem ser “especialmente bons em pensamento estratégico e planejamento de longo prazo“.
Na verdade, a tendência é que a capacidade de pensamento estratégico vá declinando com a idade — mas, claro, isso varia de pessoa para pessoa.
A revista conclui dizendo que essa época, no geral, é tão fértil cognitivamente falando, que o melhor a fazer é deixar os preconceitos de lado e repensar no papel da genZ no mercado de trabalho.
Portanto, é necessário lidar com a geração Z aceitando que existem, sim, diferenças, mas é possível treinar o nosso cérebro para aprender com elas e, enfim, crescermos juntos.
De acordo com a Fast Company, mais importante do que focar nessas diferenças é entender os processos de desenvolvimento cognitivo que todos passamos. Independente da idade, é importante saber como isso impacta ou aperfeiçoa nossas chances de sucesso no trabalho.
Em suma, deu para perceber que a geração Z tem mais a oferecer do que imaginamos. Sendo assim, que tal explorar mais desse potencial?
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