bizi | 28.02.25
Praticamente 10 em cada 10 empresas se encontram atualmente interessadas em conquistar as crianças e adolescentes das gerações mais novas.
Por isso, nada melhor que 10 tendências listadas pela Kids Corp, plataforma de marketing especializada em U18 (under-18 ou, em pt-br, abaixo de 18 anos), sobre o comportamento das crianças e adolescentes de hoje.
“A proposta da empresa é oferecer uma visão um pouco mais aprofundada das relações de crianças e adolescentes com consumo de conteúdo, escolha de marcas e interatividade, a fim de orientar como as empresas que se relacionam com esse público podem construir conexões mais genuínas.”
— Meio & Mensagem
Confira o resuminho Bizi sobre essas tendências:
Não são os adultos que já começaram a sentir o impacto negativa da hiperconectividade, a geração Z também. Isso não significa o abandono do digital, mas uma ressignificação do ambiente online.
O público infanto-juvenil está cada vez mais abraçando experiências que priorizem o bem-estar nesse espaço.
Seguindo o ponto anterior, as gerações mais novas priorizam conteúdos mais autênticos e elaborados, que despertem a emoção e não o impulso da superficialidade.
De acordo com o Meio & Mensagem, esses conteúdos precisam ser, ao mesmo tempo, criativos e inovadores.
Você já deve ter ouvido por aí que as gerações mais novas não costumam fazer buscas no Google, como nós.
Ao invés disso, elas combinam plataformas de vídeo, áudio e, inclusive, de inteligência artificial para pesquisas mais visuais — uma grande quebra de paradigma, principalmente para o Millennials, que cresceram amando o buscador.
A música, tão presente na experiência de consumo de todas as gerações, ganhou ainda mais força para os GenZ e Alphas. Vale lembrar que foi na geração deles que vimos a ascensão dos podcasts e outros formatos de conteúdo nativos digitais.
Aqui, a personalização é imperativa, ajudando crianças e adolescentes a se expressarem por meio das experiências sonoras.
Ser nostálgico não é exclusividade da geração Millennial. A volta de tendências e símbolos dos anos 2000 é um grande exemplo de como as gerações mais novas também são apegadas a esse sentimento. É por isso, por exemplo, que vemos o personagem Stitch por todos os cantos, mesmo 23 anos após o lançamento do filme da Disney
“Nesse contexto, ainda cabem a volta de algumas atividades clássicas, como brincadeiras de jogos de tabuleiro ou de bolas de gude.”
— Meio & Mensagem
Falamos um pouco sobre essa tendência nesse Bizi.
Como parte dessa ressignificação do consumo online, as gerações mais novas também estão mais interessadas em experiências reais e offline. Destaque nesse cenário para ativações e atividades que incentivem a conexão, inclusive com os adultos.
Um dos pontos interessantes dessa tendência é a integração entre online e offline: as experiências que vivem na vida real se tornam conteúdos no virtual e vice-versa. Quem está postando o look do dia e os pratos de restaurantes agora? Sim, todos nós.
Não basta conhecer os hábitos e tendências, as marcas precisam, mais do que nunca, segmentar os conteúdos para direcionar ao público certo. Como já vimos aqui em cima, a personalização é essencial para eles!
A pesquisa destaca a combinação entre criatividade e o uso inteligente de dados para conquistar esse público.
STEM é uma sigla em inglês para “ciência, tecnologia, engenharia e matemática”. Por si só já é bom, mas quando se transporta para o universo dos brinquedos, fica melhor.
Isso representa uma ressignificação do momento da brincadeira também: além de divertir, esse momento pode ensinar e ajudar a desenvolver habilidades. É até emocionante ver o renascimento desse lado lúdico, em tempos de tanta tecnologia e atividades mecânicas.
Se você acha que já estávamos muito adiantamos quando falamos aqui no Bizi sobre a geração Alpha (ou Alfas), aperte os cintos: 2025 marcou a chegada da geração Beta, que se estenderá até 2039. Ou seja, já estamos pelo menos 3 passos atrás nessa evolução.
“Ao mesmo tempo em que esses futuros consumidores viverão a infância e adolescência na era da inteligência artificial, terão de enfrentar, ainda em maior grau, problemas climáticos e desastres ambientais.”
— Meio & Mensagem
Para as marcas, o direcionamento para navegar esse contexto um pouco caótico é adotar uma postura que sempre leve em consideração os pilares ambientais e sociais.
A pesquisa aponta que, conforme vão crescendo, as gerações mais novas vão trocando as plataformas em que consomem conteúdos. No começo é o YouTube, mas, por volta dos 13 anos, os smartphone e conteúdos sob demanda ganham mais destaque, por exemplo.
Isso não significa que eles abandonam um canal para priorizar outro, mas consomem diversas plataformas ao mesmo tempo. Essa omnicanalidade precisa ser prioridade na criação dos conteúdos direcionados a esse público.O que achou dessas tendências? Esperamos que elas possam trazer insights valiosos para a sua operação.
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