bizi | 01.11.24
Já faz um tempo que acompanhamos a evolução da inteligência artificial, mas será que o lado humano tem que diminuir? No Bizi de hoje, você vai entender como essa relação interdependente cresce e, de alguma forma, não enfraquece nenhum dos lados. Confira notícias quentinhas sobre tendências para não seguir, uso de IA no marketing, mudanças no mercado de trabalho, compra online e muito mais.
Se você acompanha a nossa news há pelo menos um ano sabe que:
👀 Uma das nossas missões é te manter a par de tudo o que acontece no mercado de marketing, vendas, inovação, tecnologia e muito mais;
🤳 Fazemos coberturas de eventos como ninguém, com todos os detalhes e insights para você viver e relembrar como se estivesse presencialmente lá;
✨ Está chegando o RD Summit 2024, o maior evento de marketing, vendas e e-commerce da América Latina, realizado pela RD Station.
Juntando tudo isso, esse aqui é o seu lembrete de que, daqui a 5 dias, estaremos mais uma vez no RD Summit, trazendo um resumo “não-tão-bizi-mas-igualmente-eficaz” de tudo o que veremos por lá!
O RD Summit 2024 acontece nos dias 6, 7 e 8 de novembro e, além de conteúdos especiais na news após o evento, também faremos uma cobertura ao vivo nos stories do nosso perfil no Instagram. Então, caso você ainda não siga a gente por lá, agora é a hora de seguir!
Vale lembrar que lá no perfil tem um destaque especial sobre a cobertura que fizemos do RD Summit 2023 e aqui você também pode rever as news especiais que fizemos.
Nos vemos por lá!
Uma das palavras mais citadas no Bizi, desde o começo da news é “tendências”. Temos uma coleção delas, desde que começamos a trazer insights quentinhos para você.
Mas hoje vamos fazer algo diferente: vamos te falar tendências para não seguir, de acordo com a Comarch, provedora global de ferramentas de gestão e marketing digital.
A lista foi feita com base em estratégias que não deixaram de ser totalmente relevantes, mas já não trazem mais os mesmos resultados. Em cada uma delas, a companhia também traz uma dica para reverter esse cenário.
Vem conferir um resumo de cada uma:
Não é que chatbots não sejam mais importantes. Mas conforme a demanda por personalização aumenta, quem não traz esse diferencial, pode ficar para trás.
Por isso, se você tem um chatbot que não é orientado por IA, alimentado por tecnologias avançadas como processamento de linguagem natural (NLP) e aprendizado de máquina, agora é a hora de atualizar essa ferramenta.
“Assistentes modernos de IA, como aqueles que usam modelos como GPT, oferecem interações dinâmicas e personalizadas e podem lidar com consultas muito mais complexas. Ao alavancar dados do cliente, esses bots avançados fornecem soluções personalizadas ao mesmo tempo em que oferecem uma experiência mais humana.”
— Comarch, Search Engine Land
Já faz alguns anos que a IA é utilizada para escuta básica nas redes sociais, a fim de descobrir o sentimento do público em relação à marca. Mas falta profundidade nesse processo.
É preciso migrar para modelos de IA mais avançados, que integram compreensão contextual mais profunda e análise não só de textos, mas de imagens e vídeos também. Isso é algo que os próprios consumidores esperam das marcas.
Do lado das marcas, isso também é vantajoso. Mais compreensão gera uma conexão muito mais forte com o público, em um nível mais pessoal e emocional.
Olhar dados do passado para prever padrões de compra do futuro já não faz mais tanto sentido.
Hoje, as coisas mudam rapidamente — comportamentos, necessidades, tendências — e os consumidores esperam que as marcas se adaptem a isso tudo em tempo real. E quem pode ajudar nesse processo? Pois é, acertou quem disse “inteligência artificial”, é claro.
A tecnologia consegue ser rápida o suficiente para acompanhar essas mudanças em tempo real, e também fazer com que os profissionais se adaptem mais rápido ao público.
Bastante parecido com a não-tendência anterior, a recomendação de produtos também tem sido muito pautada no que os consumidores já haviam comprado antes. Isso se baseava principalmente em dois dados: “frequentemente comprados juntos” e “clientes que compraram isso também compraram”.
Mas só isso não é mais o suficiente. Com a ajuda da IA, as recomendações estão mais inteligentes e mais sensíveis ao contexto; mais baseadas no estilo de vida, do que em uma atitude pontual sobre uma só marca.
Graças ao aprendizado de máquina, os algoritmos atuais conseguem analisar os dados do usuário em tempo real e ainda cruzar essas informações com fatores externos, como sazonalidade e tendências sociais.
“Em 2023, 56% dos millennials em todo o mundo recorreram a ferramentas de IA generativas, ignorando os mecanismos de busca tradicionais, para receber recomendações de produtos ou serviços que não são apenas personalizadas, mas também intuitivas para seu contexto atual.”
— Comarch, Search Engine Land
Dizer o que você quer encontrar depois de falar “Ok, Google” é muito legal, mas, no geral, não passa disso.
Diferente das tendências para não seguir anteriores, nessa as empresas realmente se prepararam e até adaptaram técnicas de SEO específicas para pesquisa de voz, esperando que os consumidores começassem a pesquisar mais usando a voz.
Mas a tendência aponta que, cada vez mais, os consumidores busquem por experiências de IA conversacional mais interativas e orientadas a tarefas, como fazer compras por um comando de voz ou gerenciar tarefas, como a Alexa, por exemplo.
Todos sabemos como funciona: é só inserir a idade, localização e gênero desejados, que a ferramenta de ads cria uma segmentação apurada. Será?
Esse tipo de dado é considerado básico e já é insuficiente para direcionar conteúdos e campanhas de marketing com assertividade.
Hoje, a segmentação orientada por IA também conta com dados psicográficos e comportamentais mais complexos. O que permite dois pontos muito interessantes: a microssegmentação do público e a hiperpersonalização dos produtos e serviços.
Além disso, a segmentação por IA também ajuda a direcionar o conteúdo certo para o canal certo, garantindo que o público veja o que é realmente relevante para ele, na plataforma que ele interage.
E aí, você estava seguindo alguma dessas tendências?
Na última news, falamos sobre a chegada da Meta AI aos aplicativos da Meta e principalmente no WhatsApp.
E ontem, se confirmou que a novidade realmente é um sucesso. Com menos de um mês de lançamento, Mark Zuckerberg, CEO da companhia, anunciou que a Meta AI já tem 500 milhões de usuários no mundo todo.
Nessa conta estão tanto uso pessoal e amador, quanto profissional. Por isso, não surpreende ver que, neste último, o uso de IA esteja crescendo cada vez mais, inclusive aqui no Brasil.
Confira os principais dados:
Com esse cenário em constante crescimento, o CEO do Data-Makers acredita que a também haverá um crescimento na busca por profissionais com uma visão analítica, já que a IA não é capaz de fazer esse processo sozinha — ainda.
“A capacidade de gerar insights mais profundos sobre o comportamento do consumidor vai se tornar uma habilidade cada vez mais valiosa.”
— Fabrício Fudissaku, CEO da Data-Makers
Realmente, a IA tem mudado nossas vidas e, assim também, nossos trabalhos — e isso só tende a aumentar.
De acordo com Sam Altman, o CEO da OpenAI, “2025 é o ano em que os agentes de IA trabalharão”. Esse artigo da Fast Company divide essa evolução em 3 grupos:
Há poucos anos, tudo isso era apenas material para ficção científica. Mas hoje estamos bem mais perto de ter a inteligência artificial como uma colega de trabalho.
Será que estamos preparados para lidar com esse cenário?
Ainda no tema e no aprendizado sobre a IA, confira aqui 5 habilidades que é preciso dominar para não perder o lugar para a tecnologia.
Qual é o nome do cargo que você ocupa hoje? Já parou para pensar há quantos anos ele foi criado?
Uma pesquisa do LinkedIn constatou que 10% dos profissionais contratados neste ano ocupam cargos que não existiam até os anos 2000. Algumas dessas novas funções são:
Você é um deles?
Para o estudo, o LinkedIn entrevistou mais de 2 mil profissionais de RH em 10 países, e mais 5 mil usuários da plataforma em nível sênior.
Além disso, a pesquisa ressalta que o mercado de trabalho está em constante evolução. E até os líderes sentem isso:
Mas, antes disso acontecer, as empresas já incluíram a qualificação e requalificação de colaboradores (49%), a integração de equipes multigeracionais (32%) e a adoção de novas tecnologias e ferramentas de inteligência artificial (62%) já para o ano que vem.
E para manter essa edição monotemática, um dos principais motores dessa mudança é a inteligência artificial — para a surpresa de um total de 0 leitores do Bizi.
No final das contas, é quase um paradoxo: apesar de haver mais exigência para que elas se adaptem rápido às mudanças do mercado, é cada vez mais difícil para elas executarem essa tarefa.
“A necessidade de adaptação contínua define o atual cenário do mercado de trabalho, exigindo que as empresas se reinventem na forma de executar cada função. A inteligência artificial, cada vez mais presente, tem o potencial de transformar processos e aumentar a eficiência das tarefas diárias, mas muitas organizações ainda estão buscando entender como implementá-la de forma eficaz.”
— Ana Claudia Plihal, executiva de soluções de talentos do LinkedIn no Brasil
Para a executiva, não tem outra possibilidade: o caminho para sobreviver no mercado atual é a adaptação constante. Encarar a IA como aliada nos processos, e não uma inimiga querendo roubar o seu lugar, também ajuda muito.
O próprio LinkedIn dá o exemplo. A plataforma começou a investir mais em inteligência artificial nos últimos tempos, até falamos sobre aqui no Bizi.
De acordo com Plihal, o segredo está em acompanhar as atualizações da IA e investir nas ferramentas certas. Independentemente de quando os cargos forem criados, isso garante que você tenha um para chamar de seu no futuro.
Seja você um profissional de marketing ou vendas, parte de uma empresa que vai investir na data ou uma pessoa que simplesmente ama promoções, a sua hora chegou!
Novembro começou (talvez um pouco mais rápido do que esperávamos) e, com ele, a eminência de uma data cada vez mais queridinha por aqui: a Black Friday.
Já trouxemos insights promissores sobre a data antes, mas esse aqui é um pouquinho controverso.
De acordo com a 8ª edição do The Future Shopper, estudo da VML, as compras online deram uma esfriada. Mas, talvez, seja por um bom motivo:
“Embora ainda seja uma experiência preferida para muitos, o crescimento das compras online desacelerou, sinalizando uma mudança em direção a um cenário de canais de varejo mais equilibrado. O comércio físico passa por um ressurgimento, mas deve adotar a inovação e experiências imersivas para competir em um mundo omnicanal.”
— The Future Shopper 2024
Dá uma olhadinha nas descobertas do estudo:
O estudo foi realizado com 31.500 consumidores, em 20 países, e traz muitos outros insights sobre comportamento e consumo. Importantes não só para essa Black Friday — seja ela digital, presencial ou omnichannel — mas para os próximos anos também.
Para conferir, é só acessar o The Future Shopper gratuitamente aqui. E se quiser um resuminho das principais descobertas do material, esse post da VML é o que você procura. Ambos os conteúdos estão em inglês.
Depois conta para gente o que achou dessa mudança.
O tempo de se preparar é… ontem! Uma pesquisa da Microsoft apontou que a jornada do consumidor na Black Friday começa em outubro. Por isso, se você perdeu o timing dessa vez, confira aqui para se preparar do jeito certo no próximo ano (que já nem está mais tão longe).
🏃♀️ O mercado muda rápido demais e vive nos surpreendendo, isso é um fato. Mas o Bizi sempre estará aqui para te encher de insights e acompanhar tudo isso de um jeito descomplicado. Bom final de semana e até a próxima edição!
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