última news: Você gosta de pesquisas?

bizi | 13.09.24

Esperamos que a sua resposta para o título desta news seja “sim”, porque nesta edição trouxemos três pesquisas com focos diferentes: assédio no mercado de trabalho, a confiança dos brasileiros em mensagens de texto e o otimismo no aumento das vendas para esta Black Friday. E tem muito mais. Vem conferir! 

DATA NOSSA DE CADA DIA: 78% das mulheres já enfrentaram assédio em empresas no Brasil

Os desafios enfrentados pelas mulheres são inúmeros e variados, abrangendo desde a falta de segurança pública e políticas de proteção, até questões relacionadas à maternidade e aos assédios no ambiente de trabalho —- sendo esse o tema da nova pesquisa da Catho.

Intitulada “Mulheres 2024”, a pesquisa revela que o assédio ainda é um grande obstáculo para as mulheres no mercado de trabalho no Brasil. Para se ter ideia, das 886 mulheres entrevistas, 78% delas já enfrentaram algum tipo de assédio, principalmente por parte de superiores.

Para essa pesquisa, a Catho ouviu pessoas a partir dos 18 anos, sendo 46% entre 36 e 50 anos, 38% entre 18 e 35, e 16% com 51 anos ou mais. A maioria (86%) reside no Estado de São Paulo; 49% não têm filhos e 51% têm uma ou mais crianças.

O estudo ainda identificou que 21% das denúncias não geraram resultados. Além disso, falta de oportunidades, machismo e sobrecarga para mulheres com filhos, são outros desafios destacados.

De acordo com o levantamento, muitas empresas ainda não investem em programas de apoio às gestantes ou em promoções após a licença-maternidade. Cerca de 50% das mulheres afirmaram ter sido demitidas após o afastamento

E, obviamente, práticas desse tipo desmotivam candidaturas femininas para vagas em companhias com essas condutas.

Christiana Mello, diretora da unidade de recrutadores da Catho, ressalta que a maioria das mulheres busca informações sobre a empresa e o processo seletivo antes de se candidatar, além de exigir feedback: “Muitas mulheres desistem de se candidatar a vagas em empresas que tenham má reputação ou que pagam pouco, visto que, mesmo sendo mais escolarizadas que os homens, mulheres ganham, em média, 21% a menos que os profissionais masculinos, conforme dados do IBGE”, afirma.

Apesar disso…

Apesar do cenário ainda desafiador, o estudo apontou avanços, como o aumento de mulheres em cargos de liderança e o crescimento na contratação feminina.

Observamos evoluções positivas no cenário atual, se comparado a anos anteriores. Um estudo do Índice de Igualdade de Gênero (GEI) 2023 mostrou que as empresas tiveram, em média, 34% de mulheres em cargos de liderança. No que diz respeito à contratação feminina, houve um aumento de 11% em relação ao ano anterior. Ainda há muitos desafios pela frente, em uma realidade não tão equitativa, mas, como mostra a pesquisa, estamos caminhando”, afirma Christiana Mello.

Para finalizar, a diretora da unidade de recrutadores da Catho está otimista em relação ao futuro e destaca a importância de discussões e pesquisas desse tipo: “Reconhecemos a importância de criar espaços onde todos se sintam valorizados e respeitados, incluindo a liberdade para expressar sua individualidade. Essa é uma oportunidade para as empresas revisarem suas políticas internas e práticas de liderança, garantindo que promovam um ambiente de respeito mútuo e crescimento pessoal”, finaliza.

Aqui, reiteramos a importância de denunciar assédios sofridos no ambiente de trabalho (e em qualquer outro ambiente), para que esses casos não fiquem impunes e para incentivar a criação de políticas mais rígidas de prevenção e proteção. 

A denúncia é um passo fundamental para quebrar o ciclo de abusos, garantir o direito ao respeito e promover mudanças culturais que assegurem ambientes mais justos e seguros para todas.

ESTA É NEW: Você confia em ofertas ou descontos recebidos por mensagem de texto? 51% dos brasileiros, sim!

O estudo, realizado pela Broadminded com 1.071 entrevistados, revelou que 51% dos consumidores confiam mais em ofertas ou descontos recebidos por mensagem de texto do que em anúncios veiculados em sites e redes sociais.

De acordo com a pesquisa, as mensagens digitais se mostram mais confiáveis do que os anúncios tradicionais no ambiente online, embora 32% dos entrevistados ainda demonstrem desconfiança, indicando que, apesar de serem eficazes, as empresas têm espaço para melhorar a confiança dos consumidores.

Além disso, 67% dos participantes relataram que já realizaram compras após receber ofertas por canais digitais, como SMS, WhatsApp ou e-mail. 

Por outro lado, 27% não se sentiram impulsionados a comprar após essas mensagens, e 10% não sabem se elas influenciaram suas decisões.

Esses dados sugerem a eficácia do marketing digital direto, indicando que empresas podem se beneficiar ao enviar ofertas personalizadas via canais digitais. A resposta entre homens (56%) e mulheres (55%) é bastante semelhante, ambos propensos a comprar após receber ofertas por esses meios.

Quando analisado por faixa etária, o grupo entre 35 e 44 anos é o mais suscetível, com 73% afirmando que já compraram influenciados por mensagens publicitárias, enquanto 19% não fizeram compras e 8% foram indiferentes.

E aí, você já comprou após receber ofertas promocionais por mensagem de texto?

PREVISÃO DO MERCADO: Você vai aproveitar a Black Friday?

62% dos consumidores brasileiros, sim! Pelos menos é isso que mostra o estudo do Google, apresentado na última quarta-feira. 

Vale destacar que todos os anos, cerca de dois meses antes da Black Friday, a empresa costuma reunir agências e anunciantes para apresentar as projeções de consumo para a data, que se tornou uma das principais para o calendário brasileiro de negócios.

Vamos aos principais insights:

Em relação às intenções de consumo por categorias, a pesquisa indicou que boa parte dos consumidores seguem desejando as mesmas categorias que no ano passado, como:

  • Eletrônicos (76%);
  • Moda (59%);
  • Beleza e cuidado pessoal (44%);
  • Produtos para casa (41%).

No entanto, novos interesses de consumo surgiram, com: 

  • 72% dos brasileiros afirmando que gostariam de aproveitar algum tipo de oferta de viagem;
  • 56% gostariam de aproveitar ofertas de cursos;
  • 43% gostariam de ter algum tipo de oferta de medicamentos sem prescrição, como suplementos e vitaminas.

Para Gleidys Salvanha, diretora-geral de negócios para varejo e tecnologia do Google Brasil, o movimento da Black Friday se consolidará para outros setores do mercado: “Temos acompanhado a crescente adoção da Black Friday por outras indústrias, que pegam carona no calendário para oferecer produtos e serviços em um momento em que o consumidor já está engajado nas compras. Em 2024, apostamos que esse movimento vai se consolidar.

Para finalizar, esse ano as empresas terão que entregar mais do que apenas bons preços para vender mais.

Isso porque o estudo revelou também que os brasileiros priorizam atributos como a qualidade do produto e a confiabilidade da loja, site ou aplicativo, além de considerarem o custo do frete um fator importante. O levantamento também apontou que 69% dos consumidores gostariam de ver mais parcerias entre marcas e lojas.

Para Gleidys, essa é uma oportunidade ideal de trabalhar a experimentação, como lançar produtos e aperfeiçoar a fidelização ou estratégias para gerar carrinhos mais valiosos.

Conta pra gente, você vai aproveitar a Black Friday? 

👋O Bizi é assim: trabalha com pesquisas fresquinhas para revelar verdades atuais (mesmo que assustadoras) e indicar tendências. Esperamos te encontrar na próxima terça por aqui. Até lá!

Não perca nenhuma novidade!

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